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"CHORANDO AOS PÉS DO SENHOR" 4º LIÇÃO


A 4ª Lição do 2º trimestre/2010 trata da necessidade do choro, do quebrantamento, da sensiblidade ante às calamidades, misérias espirituais e morais do povo de Deus.

PLANO DE AULA

1. OBJETIVOS DA LIÇÃO (Extraídos da Lição Bíblica-CPAD)

-Explicar o porquê do lamento de Jeremias.
-Compreender o porque de Jeremias querer o isolamento .
-Conscientizar-se de que é chegado o momento do povo de Deus lamentar em favor das nações.

2. CONTEÚDO

Texto Bíblico: Jeremias 9.1-3, 5-9

O LAMENTO DE JEREMIASTodo verdadeiro profeta e homem de Deus é sensível às necessidades vivenciadas pelas pessoas e povos. Um homem de Deus é um homem de lágrimas. Chorar faz parte do cotidiano de quem sente e percebe claramente os dramas existenciais, a dor, a miséria, a crise, a loucura alheia, a nossa própria condição. Nestes termos temos vários exemplos, alguns já citados na lição:

- O choro de José (Gn 42.24; 43.30; 45.1-3; 46.29)
- O choro de Neemias (Ne 1.1-4;)
- O choro de Jó (16.16)
- O choro dos exilados (Sl 137.1)
- O choro de Jeremias (Jr 9.1; 13.17; Lm 1.16; 2.11)
- O lamento de Oséias (Os 4.6)
- O lamento de Paulo (Gl 3.1; 4.19)
- O lamento de Jesus (Mt 23.39)

A possibilidade do lamento e do choro está em levantar os olhos e contemplar o próximo, ver e sentir as coisas do ponto de vista de Deus.

A SOLIDÃO DE JEREMIAS

A solidão é uma condição bastante comum na vida de líderes. A buscar por estar só é uma necessidade para aqueles que carregam o fardo da liderança (2 Co 11.28), que estão envolvidos diretamente com vidas e conflitos interpessoais, morais e espirituais. A solidão poder servir como escape, contemplação, renovo, reflexão, oração etc. Observemos alguns exemplos de líderes que buscaram a solidão como escape para as suas tensões e pressões:

- Abraão (Gn 15.1-6)
- Davi (Sl 25.16-21)
- Jeremias (Jr 9.2)
- Daniel (Dn 6.10)
- Jesus (Mc 1.35-37; Mt 14.23; 26.31-39)

Sobre a solidão na liderança escreveu Lorena Lacerda:"Na solidão, quando não sabemos o que realmente devemos dizer ou fazer, temos uma excelente oportunidade para observar, ouvir, refletir e daí sim encontrar as melhores respostas que precisamos para continuar com a segurança de se estar no caminho certo para encontrar as melhores soluções".

QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS À LAMENTAR

Se você acha que não tem pelo que lamentar em relação a atual condição da igreja, observe algumas questões levantadas na lição (e outras não levantadas):

- A falta do genuíno ensino da Palavra;
- A baixa qualidade e distorções doutrinárias na música dita evangélica (gospel);
- As mensagens sem conteúdos genuinamente bíblico, apelativas, artísticas e mecânicas;
- Os mercenários de plantão com títulos de pregrador, ensinador e pastor. Só visam os lucros e ganhos de suas práticas profissionais que chamam descaradamente de "meu ministério";
- A falta de unidade das lideranças nacionais, ao ponto de não conseguirem nem fazer festas juntos;
- A política eclesiástica suja que corrói como um câncer promovendo divisões, corrupção, traição, processos judiciais, vendas de almas, compra de igrejas e negociações que arrepiam e escandalizam Satanás.
- A vida imoral de líderes e liderados que não temem mais a Deus;
- A indiferença sobre a necessidade de se buscar mais ao Senhor, se arrepender e se converter dos pecados.

Será que não temos razões para o choro e o lamento?

3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Discuta com a classe sobre a necessidade de nos condoermos e chorarmos com sinceridade pela atual condição de muitos e de muitas igrejas.

4. RECURSOS DIDÁTICOS

Quadro, mapa, cartolina, pincel ou giz, etc.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- Conheça melhor o Antigo Testamento, VIDA.
- Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, MUNDO CRISTÃO.



BOA AULA!

Fonte: Pr. Altair Germano
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"ANUCIANDO OUSADAMNTE A PALAVRA DE DEUS" 3º AULA


Nesta 3ª Lição do 2º trimestre/2010 alguns fatores relacionados com a pregação de Jeremias e a pregação nos dias atuais, além das condições ambientais daquela época comparadas com aos dias de hoje serão abordados.

PLANO DE AULA

1. OBJETIVOS DA LIÇÃO (extraídos da Lição Bíblica)

-Compreender o porquê de Jeremias ter pregado na porta do Templo.
-Explicar o que era a teologia do Templo.
-Saber que a Palavra de Deus não é para ser proclamada apenas aos incrédulos.

2. CONTEÚDO

Texto Bíblico: Jeremias 7.1-11

JEREMIAS É CHAMADO A PREGAR NA PORTA DO TEMPLO

A porta do templo era um local estratégico para a pregação, uma vez que todos precisavam por lá passar para terem acesso às cerimônias religiosas. Deus tem sempre um lugar estratégico para que os seus pregadores, ensinadores e profetas ministrem a sua Palavra. Para Jeremias foi a porta do Templo (Jr 7.2), para Elias o monte Carmelo (1 Rs 18.17-40), para João Batista o deserto (Mt 3.1-12), para Paulo, as sinagogas judaicas (Atos 13.5; 17.1, 10, 17ss). Qual é o lugar estratégico onde Deus te colocou para proclamar a sua Palavra à uma geração "evangélica" que se afasta de sua vontade?

Como já vimos na lição anterior, a corrupção moral e espiritual da nação era generalizada (Jr 1.18-19). A mensagem que o povo precisava ouvir era a mesma para os reis, príncipes e sacerdotes.

Somente reis, príncipes e sacerdotes vivendo em santidade e em obediência à palavra do Senhor poderiam conduzir a nação nestes objetivos e ideais. Apenas pastores e líderes santos poderão proclamar a palavra de Deus com unção, ousadia e autoridade.

JEREMIAS COMBATE A TEOLOGIA DO TEMPLO

O Templo tinha tornado-se uma espécie de talismã nos dias de Jeremias. A lógica era a seguinte: o templo representava o cuidado de Deus pelo seu povo (1 Rs 9.1-3). Dessa forma eles se sentiam indestrutíveis, pois acreditavam que a simples presença do Templo era garantia plena de segurança. Um indivíduo ou um povo em condição de apostasia geralmente negligencia alguns aspectos da Palavra de Deus. No mesmo texto de 1 Reis havia sérias advertências por eles negligenciadas (v. 4-9).

Nos dias atuais temos algumas idéias distorcidas acerca da proteção e aprovação de Deus para com as nossas atitudes, crenças e postura. Por exemplo:

- Se a obra está crescendo é sinal que Deus está aprovando o trabalho. Já vi obras crescerem nas mãos de líderes corruptos, opressores e adúlteros. Pode ter certeza que tal crescimento não aprovava, nem aprova a condutas de tais líderes. A obra cresce porque a Palavra é de Deus, a obra é de Deus e o povo é de Deus. A lógica de Gamaliel nem sempre funciona (At 5.33-39), ou seja, a destruição ou falência daquilo que aparentemente é de Deus não acontece do dia para noite. Tais obras poderão perdurar até a volta de Jesus. Um exemplo disso são as falsas religiões que dizem ser de Deus.

- Se o pregador fala muita língua, ou se a irmã ou irmão profetizam muito, é sinal que eles são espirituais e santos. Nem sempre. Há também muita gente "desmantelada" profetizando e pregando por este Brasil afora. Na igreja aparentam ser uma benção, mas em casa e na vida privada são um verdadeiro terror e vergonha.

Deus não tem compromisso, assim como na teologia do Templo, com o aparente. Deus vê o coração e as intenções (1 Sm 16.7; Hb 4.12).

Na teologia do Templo nos dias atuais, temos também a falsa idéia de que a imponência, o luxo e o tamanho dos templos manifestam a aprovação de Deus sobre este ou aquele ministério. É peciso saber diferenciar as coisas.

A LIÇÃO DE SILÓ

Precisamos aprender as lições do passado. A desobediência sempre promoverá as devidas consequências. O comentarista da lição enfatiza neste ponto o problema das teologias modernas, onde dentre as quais, no meu entendimento, a que mais tem achado guarida no meio assembleiano é a Teologia da Prosperidade, uma distorção da verdadeira prosperidade bíblica, pregada e defendida abertamente por pastores e líderes, inclusive de grande influência e ocupantes de cargos do alto escalão assembleiano.

Os "arranjos" homiléticos e litúrgico citados neste ponto dizem respeito àquilo que se tornou atualmente "caricatura" de pregação, sofismas e show de auditório. Nos cultos, se apela para tudo, com a falsa idéia mercadológica da satisfação ao cliente.

O perigo de nossos triunfos é também tratado, como um alerta para aqueles que crescem tanto, conquistam tantas coisas, ao ponto de tornarem-se auto-confiantes, arrogantes e presunçosos, se achando acima da média e da crítica.

Que o Senhor nos ajude!

3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Utilize a orientação pedagógica da Lição Bíblica.

4. RECURSOS DIDÁTICOS

Quadro, mapa, cartolina, pincel ou giz, etc.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

- A Sedução das Novas Teologias, CPAD.
- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- Conheça melhor o Antigo Testamento, VIDA.
- Erros que os pregadores devem evitar, CPAD.
- Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, MUNDO CRISTÃO.

Boa Aula.


Fonte: Altair Germano
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"OS PERIGOS DO DESVIO ESPIRITUAL" 2º AULA

O principal tema da 2ª Lição do 2º trimestre/2010 é a "apostasia", muito bem definido na mesma. Nos deteremos em analisar algumas interessantes e verdadeiras colocações feitas sobre os efeitos da apostasia em nossas igrejas, com ênfase no segundo ponto da lição.

PLANO DE AULA

1. OBJETIVOS DA LIÇÃO

-Compreender alguma manifestações da apostasia em nossas igrejas.

2. CONTEÚDO

Texto Bíblico: Jeremias 1.13

UM BRADO CONTRA A APOSTASIA

Como bem definida na Lição Bíblica como "abandono consciente e premeditado da fé", a apostasia é percebida claramente em nossas igrejas, e para expor tal fato quero me valer de alguns comentários do próprio corpo da lição em seu segundo ponto:

- Falar em nome do Senhor

"Como temos pregado a Palavra de Deus? Em nosso nome? Ou no nome de Cristo Jesus? À semelhança de Paulo, estejamos preparados a fim de expor com ousadia e integridade todo o conselho de Deus (At 20.7)."

Há dois fatos que quero considerar. O primeiro é que a Palavra de Deus, longe de ser proclamada para a glória de Deus e na autoridade do nome de Jesus, tem sido pregada para a glória de muitos pregadores e ensinadores, e na autoridade deles mesmos, com o falacioso discurso da "autoridade de profeta" e "autoridade de ungido", querendo impor medo e coagindo os ouvintes.

"Profetas" e "ungidos" quando trabalham, pregam ou ensinam em causa própria, há muito já se desviaram e perderam o direito de invocar a autoridade espiritual para legitimar suas ações e prédicas.

Autoridade espiritual não se sustenta em cargos ou títulos, mas em obedecer e em tudo honrar a Deus.

Em segundo lugar, o "Conselho de Deus" em vez de ser pregado com ousadia, tem sido pregado com técnicas de manipulação de auditório, além de levar em consideração a conveniência deste mesmo auditório ou de quem convida o pregador/ensinador/profeta.

Vou ser mais claro. Em "alguns" lugares e situações, quando certos líderes estão passando por "crises" no ministério, costumam convidar um pregador/ensinador/profeta para "meter" medo na igreja e nos obreiros locais com ameaças rídiculas e falsas de juízo divino. No final destes eventos, o nobre pregador mercenário sai feliz com o seu gordo cachê, e com a agenda certa para um próximo evento.

Em outras situações, também por conveniência, a mensagem é pregada para alegrar o auditório e satisfazer os "clientes".

- Ser autêntico e não politicamente correto

"Este é o mal que atinge muitos pregadores: a síndrome do politicamente correto. Sacrificam a genuinidade do Evangelho no altar de interesses efêmeros e abomináveis."

Esta sentença complementa o que já vimos no ítem anterior. Ser politicamente correto é adotar um discurso e postura que agrada a todos, sem se preocupar se isto vai ou não macular a genuinidade do Evangelho. É o discurso "certinho" e interesseiro.

"Assumamos nossa posição como homens de Deus. Preguemos corajosamente a sua Palavra, ainda que isto venha a custar-nos a própria vida."

Jeremias, Elias, Isaias, João Batista, Pedro, João, Paulo e tantos outros personagens bíblicos e da história estavam dispostos a correr o risco de perder a própria vida pela causa do Senhor. Já nos dias de hoje, muitos profetas, ensinadores e pregadores temem perder cargos, privilégios, salários, espaço em tribunas, púlpitos e "órgão oficiais", agendas, convites e etc. É uma verdadeira vergonha e real apostasia.

Tudo isso me faz lembras dos profetas assalariados e com lugar garantido na corte e na mesa do rei, que somente profetizavam o que o rei ou a rainha queriam ouvir (1 Rs 18.19; 22.5-28).

- Anunciar ao povo a tragédia que os rondava

"Temos falado a verdade à nossa geração?"
Muitas pregações na atualidade não falam mais em tragédias, derrotas, perdas, perseguições, aflições, dores, juízo divino, etc. A mensagem é "SÓ VITÓRIA". Trata-se de um evangelho amputado, focado apenas no triunfalismo e na Teologia da Prosperidade, distorcendo a mensagem bíblica do verdadeiro triunfo da igreja e da plena prosperidade dos crentes.

A verdade só é falada em nossa geração, quando assim acontece, para os chamados "pequenos". Para Jeremias o Senhor disse:

"Eis que hoje te ponho por cidade fortificada, por coluna de ferro e por muros de bronze, contra todo o país, contra os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes e contra o seu povo. Pelejarão contra ti, mas não prevalecerão; porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te livrar." (Jr 1.18-19)

Que o Senhor nos livre da covardia e da apostasia!

3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Faça um debate sobre a qualidade das mensagens e dos pregadores, ensinadores e profetas nos dias de hoje, e das implicações desta realidade no contexto geral da apostasia.

4. RECURSOS DIDÁTICOS

Quadro, mapa, cartolina, pincel ou giz, etc.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- Conheça melhor o Antigo Testamento, VIDA.
- Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, MUNDO CRISTÃO.


Que o Senhor use poderosamente os professores/profetas para esta geração!


Boa Aula!
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