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" UM DIA COM DEUS" UM EVENTO DA EETAD VENHA PARTICIPAR!

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"ESPERANDO CONTRA A ESPERANÇA" 9º LIÇÃO

O tema "esperança" é o enfoque da 9ª lição da CPAD deste trimestre. Para Harrison (1980, p. 106) "Até este ponto o tom das profecias tem sido muito sombrio, pois Jeremias estava anunciando o desastre iminente, castigo pela apostasia da nação. O profeta está em forte contraste com a atitude irresponsável e leviana da classe governante e do povo em geral". Os capítulos 30-33 são frequentemente chamados de "Livro do Consolo", em razão de sua mensagem de conforto e esperança para o futuro, depois de sofrer as duras penas do exílio. Os versículos 1-3 do capítulo 30 anunciam o tema central da esperança pela restauração de Israel e Judá:

"Palavra que do Senhor veio a Jeremias, dizendo: Assim fala o SENHOR, Deus de Israel: Escreve num livro todas as palavras que eu disse. Porque eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que mudarei a sorte do meu povo de Israel e de Judá, diz o SENHOR; fá-los-ei voltar para a terra que dei a seus pais, e a possuirão."

PLANO DE AULA

1. OBJETIVOS DA LIÇÃO (Extraídos da Lição Bíblica-CPAD)

-Saber que a esperança é uma das virtudes fundamentais da fé cristã.
-Explicar o significado da expressão "angústia de Jacó".
-Compreender que dias atribulados estão reservados a Jerusalém, mas o Senhor jamais a desamparará.

2. CONTEÚDO

Texto Bíblico: Jr 30.7-11

O QUE É A ESPERANÇA

O Dicionário Bíblico Wycliffe (2006, p. 678-679) nos informa que as palavras hebraicas traduzidas no Antigo Testamento como "esperança", significam "confiança", expectativa", ou "perspectiva". O principal uso teológico do termo "esperança" implica em confiança no sobrenatural, especificamente em Jeová como Deus de Israel (Sl 130.5; 146.5; Jr 17.7, 13). Esta confiança se relacionava com:

- A segurança contra os inimigos (sl 71.4, 5; Jr 14.8, 9)
- A libertação no futuro dia do Senhor (Zc 9.12)
- A expectativa e confiança na benção e provisão de Deus na vida presente (Ed 10.2; Jó 11.18, 20; Sl 33.18,19, 22; Lm 3.22-24)

No Novo Testamento, conforme Vine (2003, p. 614-615) a palavra "esperança" fala-nos de uma expectativa favorável e confiante. Dessa forma ela descreve:

- A antecipação feliz do que é bom (Tt 1.2; 1 Pe 1.21)
- A base sobre a quela a "esperança" é fundamentada (At 16.19; Cl 1.27)
- O objeto no qual a "esperança" é estabelecida (1 Tm 1.1)

No Novo Testamento, três adjetivos são descritivos da "esperança":

- Boa (2 Ts 2.16)
- Bem-aventurada (Tt 2.13)
- Viva (1 Pe 1.3)

Ainda segundo Vine (idem), "Em Rm 15.13, fala que Deus é 'o Deus de esperança', ou seja, Ele é o autor, não o sujeito, da esperança". [...] A expressão 'completa certeza da esperança' (Hb 6.11), expressa a completitude de sua atividade na alma; cf. 'inteira certeza de fé' (hb 10.22), e plenitude da inteligência (Cl 2.2)".

A ANGÚSTIA DE JACÓ

Chama-se de "angústia":

"a sensação psicológica, caracterizada por "abafamento", insegurança, falta de humor, ressentimento e dor [...]. A angústia é também uma emoção que precede algo (um acontecimento,uma ocasião, circunstância), também pode-se chegar a angústia através de lembranças traumáticas que dilaceraram ou fragmentaram o o ego. [...] A angústia exerce função crucial na simbolização de perigos reais (situação, circunstância) e imaginários (consequencias temidas). (Wikipédia)

"De repente, vem aquele aperto no peito! Pode ser em qualquer momento, hora ou lugar. Como se uma grande mão apertasse seu peito... e vem uma sensação bem esquisita de opressão. Você quer se livrar dela, mas não consegue. O coração bate mais rápido ou então você sente uma apreensão." (www.spiner.com.br)

A "angústia de Jacó" (Jr 30-7; Ez 38-39; Dn 9-27; Zc 14.1-2) onde será sentida na alma, no coração dos "filhos de Jacó", por ocasião das tribulações impostas pelo Senhor, como medida corretiva e pedagógica para a cura e a restauração dos males espirituais e morais da nação.

A Bíblia e a vida nos revelam, que infelizmente (ou felizmente), para serem curados e libertados de seus pecados, os filhos de Deus precisam experimentar alguns níveis de intenso sofrimento e dor.

No cativeiro, Israel e Judá aprenderiam a obediência através do sofrimento.

O sofrimento ensina (Hb 5.8).

3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

A esperança em Deus diz respeito a vida futura e ao futuro da vida. Busque saber dos seus alunos como anda a esperança deles acerca dos planos de Deus em suas vidas e na vida da Igreja. Extimule-os a procurar conhecer e fazer a vontade de Deus, para que dessa forma não tenham que sofrer tanto para aprender. Aos que estão vivenciando algum tipo de sofrimento por erros que cometeram, diga-lhes que o Senhor é bom e misericordioso, e que ao seu tempo, aprendida a lição, serão plenamente restaurados.

4. RECURSOS DIDÁTICOS

Tv, vídeo, computador, quadro, mapa, cartolina, pincel ou giz, etc.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- Dicionário VINE, CPAD.
- Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD.
- Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, VIDA NOVA.

- Conheça Melhor o Antigo Testamento, VIDA.
- Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, MUNDO CRISTÃO.

Desejo a todos uma excelente aula para a glória de Deus!

Fonte: PR. Altair Germano
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2º GRANDE FESTA DO MILHO DIA 12 DE JUNHO NÃO PERCAM!!

Venha participar da 2º festa do milho com varias atrações de grupos de louvores, peça teatral e outros, Você e nosso convidado Especial!!!

Presbitero Andrei Ricardo.
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IMAGENS DA APRESENTAÇÃO DO NOVO DIRIGENTE

Essa são imagens da apresentação do novo dirigente da igreja matriz Presbítero Andrei Ricardo (E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo EFÉSIOS 4 11-12)
Estaremos juntos e unidos com esse ministério para o grande crescimento que nos espera nesse ano de colheita (Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor: como a alva será a sua saída, e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra. OSÉAS 6-3)

Presbitero Andrei Ricardo
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"O PODER DA VERDADEIRA PROFECIA" 8º LIÇÃO


A 8ª lição da CPAD deste trimestre aborda o tema "profeta e profecia". A lógica da lição é a seguinte: falsos profetas transmitem profecias falsas, enquanto verdadeiros profetas transmitem profecias verdadeiras.

PLANO DE AULA

1. OBJETIVOS DA LIÇÃO (Extraídos da Lição Bíblica-CPAD)

-Compreender qual é a função e a relevância do profeta de acordo com as Escrituras.
-Saber que os falsos profetas sempre vão se opor aos profetas do Senhor.
-Conscientizar-se de que, nos últimos dias, aparecerão muitos falsos profetas que, se possível, enganarão até os escolhidos.

2. CONTEÚDO

O primeiro ponto da lição trata de definir o que é um profeta. Traremos aqui algumas informações extras como subsídio.

O QUE É UM PROFETA

O termo "profeta" deriva-se do hebraico nabhi (aquele que foi chamado, aquele que foi nomeado) e ocorre cerca de 309 vezes na Bíblia. O termo é usado tanto para se referir aos verdadeiros e aos falso profetas. A primeira ocorrência de nabhi está em Gênesis 20.7, onde Abraão é chamado de profeta. A segunda ocorrência acontece em Êxodo 7.1, que diz: "Então, disse o SENHOR a Moisés: Eis que te tenho posto por Deus sobre faraó; e Arão, teu irmão, será o teu profeta". É exatamente neste sentido (porta-voz) que o termo é utilizado para aqueles que falam em nome de Deus.

O termo grego para "profeta" é prophetes. Trata-se de um substantivo composto da raiz phe (dizer, proclamar), do prefixo pro (antes, de antemão). Embora possa ter o sentido de "aquele que prediz", na literatura antiga a combinação do prefixo pro com os verbos para "falar" não possui a idéia de indicar o futuro. Dessa forma, profeta pode significar "o que proclama abertamente", "o que proclama em alta voz", "o que declara abertamente", "o que denuncia abertamente" etc.

Unindo os termos do Antigo e do Novo Testamento, pode-se entender "profeta" como alguém nomeado por Deus para proclamar abertamente a sua palavra. Dessa forma, a autoridade do profeta reside naquele que o nomeou e na fidelidade para com a mensagem recebida.

OS FALSOS PROFETAS

Como já citados na lição passada, os falsos “profetas”, ou seja, aqueles que dizem falar em nome de Deus, são reconhecidos pela ausência de frutos (caráter cristão e compromisso com Deus) em suas vidas, ou pela má qualidade dos mesmos (Mt 7.15-20). Eles geralmente;

- Falam para agradar seus ouvintes ou "patrões" ( I Rs 22.1-6 );
- Falam sem serem autorizados por Deus ( Ez 13.1-9 );
- Suas profecias tendem a afastar o povo da Palavra de Deus ( Dt 13.1-4 );
- Sempre estão procurando tirar vantagens dos seus “dons” ( Nm 22.7; Jd 11 );

O FALSO PROFETA HANANIAS (PROFETA X PROFETA)

Hananias é o modelo do tipo de falso profeta que vemos nos dias atuais. Suas atitudes se enquadram claramente no perfil descrito acima. Os falsos profetas possuem o mesmo destino de Hananias, ou seja, mas cedo ou mais tarde morrerão, pois cavam a cova do seu ministério e destroem com as próprias atitudes a sua dignidade e credibilidade.

Os profetas falsos geralmente se irritam com os profetas verdadeiros. Hananias, numa atitude grosseira e violenta "tomou o jugo do pescoço do profeta Jeremias e o quebrou" (Jr 28.10). Penso que uma das coisas que o deixou furioso foi a ironia de Jeremias diante da falsa profecia (Jr 28.1-4). Após ouvir a falsa profecia de Hananias, as palavras iniciais de Jeremias foram:

"Amém! Assim faça o Senhor; confirme o SENHOR as tuas palavras, com que profetizaste, e torne ele a trazer da Babilônia a este lugar os utensílios da Casa do SENHOR e todos os exilados" (Jr 28.5-6)

CUIDADO COM OS FALSOS PROFETAS (QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS)

Os falsos profetas com as falsas profecias continuam agindo nos dias atuais. Eles estão por toda parte, proclamam absurdos e as mais diversas heresias. Nos últimos dias, um claro exemplo da gravidade deste problema acontece em plena tv aberta. Estou falando das profecias e ensinos acerca da Teologia da Prosperidade e da Vitória Financeira.

Campanhas ridículas e argumentos heréticos estão conduzindo muita gente boa e simples para o engano. Em nome da salvação de almas se levanta recursos para a manutenção de programas que não pregam mais o Evangelho de Jesus, mas que se tornaram meros disseminadores da chamada "Teologia da auto-ajuda."

Observe um trecho no mínimo interessante, e sua relação com o que temos visto e ouvido:

"A Teologia ou Evangelho da Prosperidade (ou ainda da Vitória Financeira) tem suas origens nos Estados Unidos, onde por volta dos anos 30 e 40, através dos ensinos de Essek William Kenyon (1867-1948), pastor de várias igrejas na América e fundador de uma denominação própria, ele foi também escritor e radialista (MARIANO, 1999, p. 151). Seus ensinos eram focados na cura, saúde, abundância, prosperidade, riqueza e felicidade pelo poder da mente.

Mariano (idem, p. 152) afirma que Kenyon nunca pregou nem escreveu sobre prosperidade (talvez numa perspectiva doutrinária). Segundo ele, foi o evangelista Oral Roberts quem criou a noção de “Vida Abundante” e deu início à pregação da doutrina e evangelho da prosperidade, prometendo retorno financeiro sete vezes maior que o valor ofertado. Muito interessante, é o fato de que Oral Roberts passou a dar maior ênfase a tal mensagem a partir de 1954, quando ingressar na TV, suas despesas aumentaram consideravelmente. Nos anos 70, nos narra ainda Mariano que Kennet e Gloria Copeland radicalizaram, dando maior projeção ao evangelho da prosperidade, quando prometeram retorno centuplicado dos dízimos e ofertas (BARRON, 1987 apud MARIANO, ibidem)."

Observe algo interessante nos textos bíblicos abaixo:

"Sabe que, quando esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra de se não cumpri, nem suceder, como profetizou, esta é a palavra que o SENHOR não disse; com soberba, a falou o tal profeta; não tenha temor dele." (Dt 18.22)

"Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. Andareis após o SENHOR, vosso Deus, e a ele temereis; guardareis os seus mandamentos, ouvireis a sua voz, a ele servireis e a ele vos achegareis". (Dt 13.1-4)

Perceba que um falso profeta não é apenas alguém que fala (ou prediz) algo em nome de Deus e que este algo não acontece. O segundo texto deixa claro que um profeta ou sonhador pode anunciar um sinal ou prodígio, e que isto pode vir a acontecer, mas que tal fato não autentica a integridade e a autoridade do profeta, nem a legitimidade da profecia.

Para discernir o falso do verdadeiro a pergunta chave é: Juntamente com a profecia, há um cuidado do profeta em se manter fiel ao Deus da Palavra e à Palavra de Deus?

Ir após outros deuses é o mesmo que ir após aquilo que o SENHOR não prescreveu, que não se sustenta à luz das Santas Escrituras.

A prosperidade dos filhos de Deus é uma verdade bíblica? Sim (Js 1.8; Sl 1.1-3; 2 Co 9.10-11). Já a Teologia da Prosperidade, com sua ênfase demasiada nas riquezas, suas exegese deturpada, seus métodos grosseiros e seus falsos profetas, não passa de uma corrupção doutrinária clara e absurda, que deve ser veementemente combatida e repudiada em nosso meio.

3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO
Pergunte aos alunos sobre experiências e conhecimento de fatos que eles sabem acerca da ação de falsos profetas nos dias atuais. Se for possível, indique ou apresente para eles os vídeos aqui citados das falsas profecias dos profetas da Teologia da Prosperidade.

4. RECURSOS DIDÁTICOS

Tv, vídeo, computar, quadro, mapa, cartolina, pincel ou giz, etc.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS
- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- Dicionário VINE, CPAD.
- Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD.
- Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, VIDA NOVA.
- Conheça Melhor o Antigo Testamento, VIDA.
- Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, MUNDO CRISTÃO.

Desejo a todos uma excelente aula para a glória de Deus!

Fonte: Pr: Altair Germano.
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"O CUIDADO COM AS OVELHAS" 7º AULA

Tratando-se de igreja evangélica no Brasil, vivemos um momento bastante crítico em termos de ministério pastoral. Todos os dias centenas de pessoas, pelos mais diversos meios e formas recebem uma credencial ou uma ordenação de pastor. Qual o compromisso com Deus daqueles que ordenam e que são ordenados ao ministério pastoral? Quais são as suas reais intenções? Como podemos ser pastores aprovados por Deus? Como podemos identificar pastores sérios, íntegros e verdadeiros? Certamente, neste espaço não dá para responder a todas estas questões, mas, pelo menos poderemos promover a reflexão e o debate.

PLANO DE AULA

1. OBJETIVOS DA LIÇÃO (Extraídos da Lição Bíblica-CPAD)

-Compreender que o pastor é um administrador do rebanho de Cristo.
-Entender que Israel foi destruído porque lhe faltou verdadeiros profetas.
-Conscientizar-se de que o líder precisa cuidar das ovelhas de Cristo, de acordo com o que prescreve o Sumo Pastor.

2. CONTEÚDO

O que é um pastor? Um pastor é um cuidador de ovelhas. Alguém que protege, alimenta, guia e procura de todas as maneiras possíveis o bem maior para o rebanho e para cada ovelha. Ele cuida de todas e de cada uma.

SER PASTOR NOS DIAS ATUAIS

Não deveria haver diferença entre o ser pastor nos tempos bíblicos do A.T. e N.T., com o ser pastor na atualidade. A atividade pastoral, em muitos lugares está distante do ideal bíblico. Como já escrevi, as ovelhas estão sendo trocadas pelas coisas. Mesmo que as coisas sejam para o bem das ovelhas, o contato pessoal, a visitação, o aconselhamento, a pregação e o ensino não podem ser banidos das atividades cotidianas de um pastor.

O ministério pastoral é um ministério de contato pessoal, e não de gerenciamento a distância. O perfil do pastor bíblico é o de alguém que entra no aprisco, e não que manda outro em seu lugar (Jo 10.2), as ovelhas reconhecem a sua voz (Jo 10.3), chama as ovelhas pelo nome (Jo 10.2b), as conduz com responsabilidade (Jo 10.2v), dá a vida pelas ovelhas (Jo 10.11), conhece as ovelhas, ou seja, goza de amizade e intimidade com elas e por elas é conhecido (Jo 10.14).

Com o advento da Reforma Industrial, com o modelo capitalista de economia e com as modernas teorias de administração, alguns segmentos da igreja, inseridos neste contexto mundial, como sempre aconteceu, pois a igreja não está isenta da influência cultural externa, adotaram o modelo "piramidal" e "departamental" de administração. Por "piramidal" entenda-se uma forte ênfase administrativa na hierarquia e um distancia crescente de quem está no topo da pirâmide (pastores) dos que estão na base (membros e congregados). No meio da pirâmide ficaram os evangelistas, presbíteros, diáconos e líderes em geral. Por "departamental" trato da criação de departamentos (como nas fábricas, lojas, comércio e indústria). Dessa forma temos o departamento infantil, juvenil, de senhores, de senhoras, de evangelização, de educação, de música etc. O modelo de igreja família e comunidade doméstica, típico do Novo Testamento, ao longo dos anos dissiparam-se. O atual modelo pode ser aproveitado? Acredito que algumas coisas sim, desde que norteadas pelos princípios bíblicos. O argumento de que a igreja cresceu, não significa necessariamente que cresceu com saúde. Não são apenas modelos que fazem a igreja crescer, antes, é o próprio Deus que faz a sua igreja crescer nas mais diferentes circunstâncias ou situações (At 2.47; 1 Co 3.6).
No sentido de chamar a atenção para o extremo desvio da função pastoral, escrevi um texto intitulado "Gestor ou Pastor?" que pode ser lido clickando AQUI. Não bastasse as questões (serviços) locais, ainda temos a política eclesiástica que acaba afastando alguns pastores da sua cidade, estado ou região. Alguns, em períodos de eleições convencionais privam a igreja de sua presença partindo em busca de apoio e votos para cargos que não mais produzem o que já produziram. Tempo e dinheiro são na atualidade gastos em vão.

Entendo que uma análise (e auto-análise) séria e profunda da situação poderia mudar o quadro, para que o ministério pastoral retomasse o seu real propósito:

"Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas." (Atos 6.2).

Apenas pastores ministerialmente saudáveis poderão conduzir de maneira saudável o rebanho do Senhor:

"Tenho, porém contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas". (Ap 2.4-5)

Honra e obediência é devido aos verdadeiros pastores (Hb 13.7 e 17). Oremos por eles!

OS FALSOS PASTORES E OS FALSOS PROFETAS

Para agravar a situação, além de pastores que não cumprem o seu ministério como deveriam, temos os falsos pastores que fingem cumprir e ter um ministério "autêntico". Falo dos pilantras, dos vigaristas, dos mercenários e bandidos de plantão e em ação.

Sem delongas, segue abaixo algumas características dos falsos pastores:

- São apascentadores de si mesmos, ou seja, ministram em causa própria (Ez 34.2);
- São exploradores das ovelhas. Vivem no luxo absurdo e exagerado às custas dos dízimos e das ofertas dos simples "fiéis. Confundem sustentação com ostentação. (Ez 34.3);
- São duros, implacáveis e descompromissados com o cuidado e a saúde integral das ovelhas (Ez 34.4-6);

Já os falsos “profetas”, ou seja, aqueles que dizem falar em nome de Deus, são reconhecidos pela ausência de frutos (caráter cristão e compromisso com Deus) em suas vidas, ou pela má qualidade dos mesmos (Mt 7.15-20). Eles geralmente;

- Falam para agradar seus ouvintes ou "patrões" ( I Rs 22.1-6 );
- Falam sem serem autorizados por Deus ( Ez 13.1-9 );
- Suas profecias tendem a afastar o povo da Palavra de Deus ( Dt 13.1-4 );
- Sempre estão procurando tirar vantagens dos seus “dons” ( Nm 22.7; Jd 11 );

Deus haverá de tratar com tais pastores e profetas. O tempo da colheita é chegado (Ez 34.7-10; Mt 3.10, 12). Por mais que esse discurso não agrade a muitos, ele é bíblico e verdadeiro. Deus é amor e justiça!

3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Discuta com a classe sobre a atual condição do ministério pastoral e profético. Não desiluda os seus alunos, antes, conforme a vocação de cada um, motive-os para que busquem servir a Deus com sinceridade e integridade como obreiros (1 Tm 3.1). Incentive-os a orar por seus pastores, pois eles precisam de oração (1 Ts 5.25).

4. RECURSOS DIDÁTICOS

Quadro, mapa, cartolina, pincel ou giz, etc.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- Conheça Melhor o Antigo Testamento, VIDA.
- Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, MUNDO CRISTÃO.

Boa aula. Orem por mim!



Fonte: PR. Altair Germeno
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A SOBERANIA E A AUTORIDADE DE DEUS 6° LIÇÃO


A "Soberania e a Autoridade de Deus" é tema 6ª Lição do 2º trimestre/2010. Apesar de sermos tentados a não acreditar, devido a gravidade de algumas circunstâncias, o Senhor continua no controle de todas as coisas.

PLANO DE AULA

1. OBJETIVOS DA LIÇÃO (Extraídos da Lição Bíblica-CPAD)

-Explicar por que Deus enviou Jeremias à casa do oleiro.
-Compreender que soberania de Deus está baseada em sua onipotência, onipresença e onisciência.
-Conscientizar-se de que Deus é soberano.

2. CONTEÚDO

É a partir do entendimento da soberania de Deus que sua intervenção na história deve ser estudada.

A SOBERANIA DE DEUS

“Soberania não é uma propriedade da natureza divina, mas uma prerrogativa oriunda das perfeições do Ser Supremo. Se Deus é Espírito, e portanto uma pessoa infinita, eterna e imutável em suas perfeições, o Criador e preservador do universo, a soberania absoluta é um direito seu. A infinita sabedoria, bondade e poder, com o direito de posse que pertence a Deus no tocante às suas criaturas, são o fundamento imutável de seu domínio (cf. Sl 115.3; Dn 4.35; 1 Cr 29.11; Ez 18.4; Is 45.9; Mt 20.15; Ef 1.11; Rm 11.36) ” (HODGE, p. 331, 2001).

“O termo soberania, denota uma situação em que uma pessoa, com base em sua dignidade e autoridade, exerce o poder supremo, sobre qualquer área, em sua província, que esteja sob sua jurisdição. Um “soberano” pois, exerce plena autonomia e desconhece imunidades rivais. Quando aplicado a Deus, o termo indica o total domínio do Senhor sobre sua vasta criação. Como soberano que é, Deus exerce de modo absoluto a sua vontade, sem ter que prestar contas a qualquer vontade finita. Conforme se dá com outras idéias teológicas, o termo não figura nas páginas da Bíblia, embora o conceito seja reiterado por inúmeras vezes. Para tanto, as Escrituras apelam par a metáfora de “governante e súditos [...] (Dn 4.25; 1 Tm 1.17)" (CHAMPLIN, p. 242, 2001).

“Autoridade inquestionável que Deus exerce sobre todas as coisas criadas, quer na terra, quer nos céus, dispondo de tudo de acordo com os seus conselhos e desígnios. A soberania divina está baseada em sua onipotência, onipresença e onisciência. Deus é absoluto e necessário – todos precisamos dele para existir; sem Ele, não há vida nem movimento.”(ANDRADE, 1998, p. 265).

Os textos abaixo nos falam sobre a soberania e a autoridade de Deus:

“No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.” (Sl 115.3)

“Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” (Dn 4.35)
“Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos.” (1 Cr 29.11)

“Ai daquele que contende com o seu Criador! E não passa de um caco de barro entre outros cacos. Acaso, dirá o barro ao que lhe dá forma: Que fazes? Ou: A tua obra não tem alça.” (Is 45.9)

“Porventura, não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou são maus os teus olhos porque eu sou bom?” (Mt 20.15)

“nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade,” (Ef 1.11)

Dessa forma, fica evidente, conforme Hodge (2001, p. 332) que:

- A soberania de Deus é universal. Ela se estende sobre todas as suas criaturas, das mais elevadas às mais inferiores;


- Ela é absoluta. Não se podem pôr limites à sua autoridade. Ele faz seu beneplácito nos exércitos do céu e entre os habitantes da terra;


- Ela é imutável. Não pode ser ignorada ou rejeitada. Ela obriga todas as criaturas, tão inexoravelmente quanto as leis físicas obrigam o universo material.

A ONIPRESENÇA, ONISCIÊNCIA E ONIPOTÊNCIA DE DEUS

A soberania de Deus se fundamenta em seus atributos Não-Morais ou incomunicáveis, exclusivos da essência divina. Observemos alguns destes atributos:

- Onipresença. Thiessen (1987, p. 78) afirma que a onipresença de Deus diz respeito a sua infinidade em relação às suas criaturas (Sl 139.7-12; Jr 23.23-24; At 17.27-28). A consciência desta realidade pode deter o pecador em seus caminhos maus e o levar a buscar a Deus.

- Onisciência. Deus conhece a Si próprio e todas as outras coisas, quer sejam reais ou apenas possíveis, quer sejam passadas, presentes ou futuras, e que ele as conhece perfeitamente e por toda a eternidade. Ele conhece as coisas imediata, simultânea, completa e verdadeiramente. Ele conhece também as melhores maneiras de chegar aos fins desejados (idem). (Pv 15.11; Sl 139.4; Mt 10.30; Hb 4.13).

- Onipotência. Para Ferreira e Myatt (2007, p. 218) "Isso não quer dizer que não haja limitações no poder de Deus, mas que as limitações que existem são apenas os limites impostos pela sua própria natureza". Thiessen (idem, p. 79) nos lembra que Deus não pode ver o mal (Hc 6.18), negar-se a si mesmo (2 Tm 2.13) ou praticar o pecado (Tg 1.13). A onipotência de Deus é declarada em Gn 17.1; 18.14; Jr 32.27; Lc 1.37; Mc 10.27).

Ainda, conforme Ferreira e Myatt (2007, p. 216) a Bíblia nos revela que:

"Deus é independente e auto-existente (Gn 1.1; Êx 3.14; Is 40.13s; At 17.25). Do ponto de Vista humano, o fato de Deus existir na eternidade passada, distinto da criação e totalmente satisfeito, é testemunho da independência de Deus. Significa que 'ele é determinado por nada e tudo é por ele determinado (At 17.20; Rm 11.36)'. Ele não precisa da criação e muito menos a criou porque estava se sentindo solitário. Ele não precisava da criação para ter algo com que compartilhar o amor. Ele já tinha tudo que precisava no seu próprio Ser Trino. Deus é auto-existente e não deriva seu ser de algo anterior. Ele não é condicionado pela criação, mas a criação é completamente sujeita à sua vontade."

Ele simplesmente, definitivamente, maravilhosamente, magnificamente, absolutamente É!

A VONTADE DE DEUS

Deus é capaz de realizar tudo o que ele diz que fará (FERREIRA; MYATT, 2007, p. 211). Esta idéia, presente e ampliada em Efésios 1.11, Não significa apenas que Deus pode fazer o que ele quiser, mas que ele, de fato, "faz todas as coisas conforme o conselho de sua vontade":

"A frase 'todas as coisas' parece significar literalmente tudo. O desígnio (gr. boule, propósito, decisão) é o plano de Deus. É o que ele determinou de antemão que faria. Planejar é a atividade de um ser inteligente. A vontade (gr. thelema, desejo, intenção, decisão) é o desejo de Deus. O que ele deseja, ele realiza. E isto não é arbitrário, mas ocorre segundo o seu plano racional. Neste sentido, a vontade de Deus refere-se ao decreto de Deus, pelo qual ele determina o curso da história." (idem)

A vontade de Deus pode ser percebida num sentido mais condicional (Lc 7.30). Deus estabelece seu padrão de conduta moral, representado por seus mandamentos, mas o ser humano deliberadamente os transgride (ibdem, p. 212).

Assim como nos dias de Jeremias, muitos entre o povo de Deus vivem de uma maneira que não lhe agrada. Aberrações e escândalos se avolumam dia após dia. Líderes e liderados fazem o que bem querem com as suas vidas, não se preocupando em procurar fazer a vontade de Deus.

Em alguns momentos parece-nos que Deus não está se importando ou encontra-se indiferente à situação. Mas, isso é apenas uma impressão falsa. O Senhor continua no controle de todas as coisas e no momento certo, da forma que somente ele saber fazer, sua intervenção será notória, vasos serão refeitos, e sua vontade prevalecerá!

3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Discuta com a classe sobre as implicações da soberania de Deus para a nossa vida e para a vida da Igreja.

4. RECURSOS DIDÁTICOS

Quadro, mapa, cartolina, pincel ou giz, etc.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- Conheça Melhor o Antigo Testamento, VIDA.
- Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, HAGNOS.
- Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, MUNDO CRISTÃO.
- Palestras Introdutórias à Teologia Sistemática, IBR.
- Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e apologética para o contexto atual, VIDA NOVA.

"Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?" (Is 43.13).

Fonte PR. Altair Germano
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"O PODER DA INTERCESSÃO" 5º AULA

A 5ª Lição do 2º trimestre/2010 trata da intercessão do profetas Jeremias e dos vários aspectos desta prática de grande importância para o cristão.

PLANO DE AULA

1. OBJETIVOS DA LIÇÃO (Extraídos da Lição Bíblica-CPAD)

-Compreender o que é intercessão segundo os padrões bíblicos .
-Explicar por que Jeremias intercedia por Judá, mesmo sabendo que o povo estava afastado de Deus.
-Saber quea intercessão é uma recomendação bíblica.

2. CONTEÚDO

Texto Bíblico: Jeremias 14.1-3, 7, 8, 10; 15.1

Segue abaixo uma sequência de links que abordam o tema intercessão, para vossa pesquisa e preparo da aula:

- O QUE É INTERCESSÃO (Bíblia World Net)
- A INTERCESSÃO (Jesus Site)

A INTERCESSÃO DOS CRISTÃOS

Segue abaixo algumas recomendações bíblicas sobre a oração intercessória dos cristãos (CHAMPLIN, 2001, p. 249, v. 3):

- A oração intercessória nos é ordenada (I Tm 2.1; Tg 5.14, 16)
- Devemos interceder em favor de todos os homens (I Tm 2.1)
- Por todos quanto ocupam posição de autoridade (I Tm 2.2)
- Pelos ministros (II Co 1.11; Fl 1.29)
- Por todos os santos (Éf 6.18)
- Pelos patrões (Gn 24.12-14)
- Pelos servos (Lc 7.2,3)
- Pelas crianças (Mt 15.22)
- Pelos compatriotas (Rm 10.1)
- Pelos enfermos (Tg 5.14)
- Pelos que nos perseguem (Mt 5.44)
- Pelos nossos inimigos (Jr 29.7)
- Pelos que nos invejam (Nm 12.13)
- Por aqueles que nos abandonam (II Tm 4.16)
- Os ministros devem orar pelos membros (Éf 1.16; Fl 1.4)
- É um pecado neglicenciarmos a oração intercessória (I Sm 12.23)
- A oração intercessória beneficia o próprio intercessor (Jó 42.10)

EXEMPLOS BÍBLICOS DE ORAÇÃO INTERCESSÓRIA

Vários homens de Deus se destacaram como grandes intercessores;

Abraão (Gn 18.23-32)
Moisés (Êx 8.12; 32.11-13)
Samuel (I Sm 7.5)
Salomão (I Rs 8.30-36)
Elias (II Rs 4.33)
Ezequias (II Cr 30.18)
Isaías (II Cr 32.20)
Davi (Sl 25.22)
Daniel (9.3-19)
Estevão (At 7.60)
Pedro e João (At 8.15)
A igreja de Jerusalém (At 12.5)
Paulo (Cl 1.9, 12)
Epafras (Cl 4.12)
Filemom (v.22)

3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Discuta com a classe sobre as principais questões na vida da igreja e do mundo, que necessitam da nossa intercessão na atualidade.

4. RECURSOS DIDÁTICOS

Quadro, mapa, cartolina, pincel ou giz, etc.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.

- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- Conheça melhor o Antigo Testamento, VIDA.
- Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, HAGNOS.
- Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, MUNDO CRISTÃO.

A oração intercessória é uma manifestação clara do amor altruísta, do nosso interesse para com o bem do próximo.




BOA AULA!!


Fonte: Pr. Altair Germano
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