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O PRINCÍPIO DA GENEROSIDADE 9º AULA

A Lição 9, do 1º trimestre de 2010, tratará de temas já bastante discutidos em sala de aula, como é o caso do dízimo, das contribuições financeiras e do socorro ou ajuda aos necessitados.


Sempre que estas questões se levantam, dois grupos se colocam nos extremos da discussão.

O primeiro grupo não consideram o dízimo como um princípio bíblico fundamentado na liberalidade, anterior à própria Lei, e por isso uma prática que pode ser mantida na igreja, enquanto o segundo grupo ameaça com as maldições da Lei os irmãos que por alguma razão não contribuem com os dízimos.

O fato é que tanto um grupo como o outro se fundamentam na Bíblia para sustentar as suas posições.

PLANO DE AULA

1. OBJETIVOS DA LIÇÃO

-Conscientizar-se de que o princípio da generosidade está fundamentado na idéia de doar e não de ter.


-Compreender que atender ao pobre em suas necessidades é um preceito bíblico .

-Saber que a graça de contribuir está fundamentada no princípio de que mais "bem-aventurada coisa é dar do que receber.

2. CONTEÚDO

Texto Bíblico: 2 Co 8.1-5; 9.6,7,10,11

O conteúdo para subsídio desta lição já foi abordado em outras ocasiões neste blog. Desta formar, sugiro que consultem os textos e comentários dos links abaixo, onde uma ampla discussão sobre o assunto será encontrada:

- MALAQUIAS E O DÍZIMO
- AJUDA AOS NECESSITADOS
- COMUNHÃO DOS SANTOS E COMUNIDADE DOS BENS

3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO


Três perguntas chaves podem desencadear uma boa aula discussiva. São elas:

- O dízimo é uma prática bíblica restrita ao Antigo Testamento?
- A igreja tem cumprido o seu papel no socorro aos necessitados como deveria?
- Você participa de campanhas de ofertas voluntárias para o socorro aos necessitados?

4. RECURSOS DIDÁTICOS

Quadro, cartolina, pincel ou giz, etc.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

ARRINGTON, French L; STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
BENTHO, Esdras Costa. Hermenêutica fácil e descomplicada: como interpretar a Bíblia de maneira prática e eficaz. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1
JOSEFO, Flávio. História dos hebreus: de Abraão à queda de Jerusalém obra completa. 9. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos: Novo Testamento. Belo Horizonte: Atos, 2004.
LOPES, Augustus Nicodemus. A Bíblia e seus intérpretes: uma breve história da interpretação. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.
PFEIFFER; Charles F.; HARRISON, Everett F. Comentário Bíblico Moody: os evangelhos e atos. São Paulo: IBR, 1997. v. 4
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
SCHOLZ, Vilson. Princípios de interpretação Bíblica: introdução à hermenêutica com ênfase em gêneros literários. Canoas-RS: Ulbra, 2006.
STUART, Douglas; FEE, Gordon D. Manual de exegese bíblica: Antigo e novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2008.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
WILLIAMS, David J. Novo Comentário Bíblico Contemporâneo: Atos. São Paulo: Vida, 1996.

Boa aula!
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UM LIDER DE QUALIDADE

UM LIDER DE QUALIDADE


Os líderes nascem no seio da igreja, e não necessariamente, necessitam de uma formação acadêmica. O que importa realmente é a vida reta, santa e digna de ser imitada pelos demais da congregação. São levantados com duas missões principais, são elas:

a) Preparar os eleitos para uma vida segundo a vontade de Deus, produzindo frutos dignos de arrependimento.

“Foi ele quem “deu dons às pessoas”. Ele escolheu alguns para serem apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e ainda outros para pastores e mestres da Igreja. Ele fez isso para preparar o povo de Deus para o serviço cristão, a fim de construir o corpo de Cristo”. Ef 4.11,12

b) Pregar a verdade da salvação a todos.


“E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros”. 2Tm 2.2

Os que ocupam cargos de liderança (em qualquer área da igreja), precisam viver a verdade do evangelho, na autoridade e poder do Senhor. Que sejam pessoas que creiam incondicionalmente na Bíblia e aceite o mover do Espírito Santo em toda a sua amplitude, que jamais queiram limitar o Senhor à Palavra, mas, que tenha consciência que Ele é o Senhor da Palavra e que vai além da revelação já existente.

Qualidades presentes na vida dos verdadeiros líderes:

1- Chamados por Deus:


”O SENHOR disse a Moisés: —Mande chamar o seu irmão Arão e os filhos dele, Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Separe-os do povo de Israel para que me sirvam como sacerdotes.” Ex 28.1


”Em nós não há nada que nos permita afirmar que somos capazes de fazer esse trabalho, pois a nossa capacidade vem de Deus.” 2Co 3.5

O Chamado vem do Senhor, que capacita os Seus servos a desempenharem as funções para as quais foram comissionados. A preocupação do escolhido do Senhor deve restringir-se apenas em santificar-se e buscar a sensibilidade para ouvir o Espírito.

2- Comissionados por Cristo:


“Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos”. Mt 28.19,20

Os escolhidos para a manifestação do evangelho do Senhor precisam receber a autoridade que é dada pelo Senhor. É ouvir o Ide!

3 – Enviados pelo Espírito Santo:


“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram. Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.” At 13.2-4

Sem a confirmação e a direção do Espírito Santo, o líder não tem autoridade para tomar decisões próprias. É preciso ser sensível à voz do Espírito e esperar o momento certo para agir.

4 – Sensíveis à voz de Deus:


“Jesus afirmou: —Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a você por nenhum ser humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no céu”. Mt 13.17


“Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi”. At 8.26

A habilidade de liderar não está na sabedoria humana, mas, na capacidade de ouvir e obedecer à orientação que vem dos céus. É totalmente possível a uma pessoa simples ser poderosamente usada pelo Senhor na manifestação do seu poder. O compromisso com o Senhor deve ser vista por todos.


5- Cheio de Fé:


“Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.” Rm 1.17

A perseverança na fé é uma virtude do líder segundo o coração de Deus. Pois, no curso da caminhada, dificuldades surgirão e é preciso está alicerçados, plena confiança para vencer as adversidades. Veja o exemplo de Abraão: Gn 12.1-20; 17.1-27; 22.1-19

6- Exemplos vivos de Cristo:


“Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.” 1Co 11.1

Os líderes precisam refletir a imagem do Senhor, para que seus liderados o veja como exemplo digno de imitação. É preciso um comportamento digno, palavras sábias e ações santas. Paulo declarou-se como digno de ser imitado.

7- Homens e mulheres de caráter:


“O bispo deve ser um homem que ninguém possa culpar de nada... É preciso que o bispo seja respeitado pelos de fora da Igreja, para que não fique desmoralizado e não caia na armadilha do Diabo. Do mesmo modo, os diáconos devem ser homens de palavra e sérios... Primeiro devem ser provados e depois, se forem aprovados, que sirvam a Igreja. A esposa do diácono também deve ser respeitável e não deve ser faladeira. Ela precisa ser moderada e fiel em tudo.” 1Tm 3.1-13

Paulo faz uma descrição das qualidades que devem estar presentes na vida do líder. É preciso que seja maduro e demonstrar um caráter ético e aprovado por todos.

8- Cheios de humildade:


“Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha: Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus. Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano, ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte—morte de cruz.” Fp 2.5-8

O maior exemplo de humildade que temos, é o de Cristo Jesus. Ele, obedeceu, fez a obra e pagou um alto preço.

9- O líder ouve os liderados e aprende com eles:


“Encontrei em Davi, filho de Jessé, o tipo de pessoa que eu quero e que vai fazer tudo o que eu desejo.” At 13.22

Davi foi um rei sensível a Deus, líder humilde que aceitava as repreensões e os conselhos que procediam dos profetas. É sábio ouvir as pessoas, mesmo que as sugestões não sejam as melhores.

10- Segundo o coração de Deus:


“Então, os homens de Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós, tanto tu como teu filho e o filho de teu filho, porque nos livraste do poder dos midianitas. Porém Gideão lhes disse: Não dominarei sobre vós, nem tampouco meu filho dominará sobre vós; o SENHOR vos dominará.” Jz 8.22,23

Alguns são líderes natos; mas, o líder sábio deposita nas mãos do Senhor as suas tarefas e sensíveis ao Espírito Santo, age segundo a Sua orientação.


11- Vida de orações e jejuns:


“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram. Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.” At 13.2-4

A vida de oração e jejum possibilita ao líder comunhão íntima com o Senhor e a possibilidade de ouvir e ser orientado literalmente pelo Espírito de Deus. É um governo “teocrático”.

12- Sonhos, visões, profecias, revelações, etc:


“Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos. A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las.” 1Co 12.4-10

Crer e viver o sobrenatural do Senhor é uma condição na vida de um líder segundo o coração de Deus.


13- Milagres, sinais e maravilhas:


“Homens de Israel, escutem o que eu vou dizer. Deus mostrou a vocês que Jesus de Nazaré era um homem aprovado por ele. Pois, por meio de Jesus, Deus fez milagres, maravilhas e coisas extraordinárias no meio de vocês, como vocês sabem muito bem.” At 2.22

Os milagres e sinais são para nossos dias, devemos encará-los como a manifestação do poder de Deus, indispensável para a edificação de vidas.

14- Unidade dos liderados:


“Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.” At 1.14

Uma das qualidades do líder é reunir os irmãos num só pensamento, numa só direção e isto só é possível, quando há o mover do Espírito Santo da vida.

15- Intrepidez, coragem:


“Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus.” At 4.13

A nossa coragem e sabedoria nas ações precisam demonstrar que andamos com Cristo.

Mas, a maior qualidade do líder, não importa qual a classe de liderança (seja: pastor, presbítero, diácono, professor, diretor de associações, etc.), inquestionavelmente é a condição de cheios do Espírito Santo. As ações e atitudes serão bênção.

Sejas um líder segundo o coração de Deus.

Fonte - Vivos - Presbítero Andrei Ricardo
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A EXORTAÇÃO Á SANTIFICAÇÃO 8º AULA

A Lição 8, do 1º trimestre de 2010, tratará sobre o tema "Exortação à Santificação". Temos aqui uma boa oportunidade para entender biblicamente este assunto tão importante para a igreja.


PLANO DE AULA

1. OBJETIVOS DA LIÇÃO

-Compreender a doutrina da santificação na perspectiva bíblica.


-Conscientizar-se da necessidade de buscar a santificação .

-Entender que a santificação precisar ser concebida integralmente.

2. CONTEÚDO

Texto Bíblico: 2 Co 6.14-18; 7.1,8-10

O QUE É SANTIFICAÇÃO?

O termo santificação, do grego hagiasmos, "é usado para aludir a: (a) a separação para Deus (1 Co 1.30; 2 Ts 2.13; 1 Pe 1.2); (b) o curso de vida adequado aos que assim são separados (1 Ts 4.3, 4, 7; Rm 6.19, 22; 1 Tm 2.15; Hb 12.14). 'A santificação é a relação com Deus na qual os homens entram pela fé em Cristo (At 26.18; 1 Co 6.11), e à qual o seu direito exclusivo é a morte de Cristo (Ef 5.25, 26; Cl 1.22; Hb 10.10, 29; 13.12). A santificação também é usada no Novo Testamento para se referir à separação do crente das coisas e maneiras más. Esta santificação é a vontade de Deus para o crente (1 Ts 4.3), e o Seu propósito em chamá-lo pelo Evangelho (1 Ts 4.7); tem de ser aprendida da parte de Deus (1 Ts 4.4), conforme Ele a ensina pela Palavra (Jo 17.17, 19; cf. Sl 17.4; Sl 119.9), e deve ser procurada pelo crente, ávida e constantemente (1 Tm 2.15; Hb 12.14). Quanto ao caráter santo, hagiosune (1 Ts 3.13), não é vicário, ou seja, a santificação não pode ser transferida ou imputada, trata-se de possessão individual, construída, pouco a pouco, em resultado de obedecer a Palavra de Deus e de seguir o exemplo de Cristo (Mt 11.29; Jo 13.15; Ef 4.20; Fp 2.5), no poder do Espírito Santo (Rm 8.13; Ef 3.16)." (DICIONÁRIO VINE, 2003, p. 969, CPAD).

SANTIFICAÇÃO E ATITUDE EXTERIOR

Ao contrário do que muitos falam, a santificação não é algo apenas de caráter interior. O cristão deve manifestar uma vida santa em toda a sua maneira de viver:

"Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo." (1 Pe 1.14-16, ARA)

Vestir, falar, olhar, tratar, conversar, trabalhar, estudar, passear, sorrir, cantar, negociar, navegar (na internet), blogar, namorar e casar são alguns dos vários aspectos da nossa vida que precisam ser regidos pela Palavra de Deus, para que em tudo procuremos viver diante Dele em santidade.


SANTIFICAÇÃO E ATITUDE INTERIOR

Os escribas e fariseus, apesar da boa intenção, do zelo e da sinceridade de muitos deles, erraram quando deram muitas ênfase aos aspectos exteriores da santificação, negligenciado as motivações, as intenções e outros elementos da vida interior:

"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de rapina e intemperança! Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo! Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia! Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidade." (Mt 23.25-28)

O texto acima nos revela que a santificação interior deve preceder a exterior, mas, esta última não pode ser negligenciada, além de ser um aspecto visível, natural e concreto da primeira.

SANTIFICAÇÃO INTEGRAL

A busca e manutenção de uma santificação integral é exortada em 1 Ts 5.23:

"O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo."

Perceba que na santificação há opração divina (o mesmo Deus da paz vos santifique em tudo) e humana (tornai-vos santos vós mesmos).

AS CONTRADIÇÕES DA SANTIFICAÇÃO

É exatamente pelo fato de negligenciar o aspecto exterior e interior da santificação, que muitos acabam assumindo uma postura e um discurso contraditório. Dessa forma:

- Vestem-se como santos, mas pensam como ímpios;
- Falam e pregam como santos, mas são incapazes de perdoar ou de buscar a reconciliação com os seus ofensores;
- Oram como santos, mas, na mesma proporção falam da vida alheia com fofocas infundadas;
- Cantam como santos, mas são insubmissos aos pastores e líderes;
- Reunem-se como santos, mas são facciosos e contenciosos.
Essa lista poderia ser maior, mas deixo para você em sua aula aumentá-la.


O cristão que vivencia essas contradições deve procurar mudar de atitude, mediante a "tristeza segundo Deus", que irá gerar arrpendimento para a salvação (2 Co 7.10).

3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Eis aqui mais uma boa oportunidade para uma aula bastante participativa. Inicie perguntando para classe o que ele acham que é "santificação". Se tiver um quadro, um álbum seriado ou qualquer outro recurso de escrita disponível, faça uma lista das respostas dadas. Em seguida, numa aula bastante dialógica, organize as idéias dos alunos e acrescente novos saberes. Lembre-se que o objetivo maior da aula é fazer com que os novos "saberes" se transformem em "fazeres", ou seja, transformar conhecimento em atitude prática, em vida cristã autêntica.

4. RECURSOS DIDÁTICOS

Quadro, cartolina, pincel ou giz, etc.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- Dicionário VINE, CPAD.

Boa aula!
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A IGREJA QUE QUEREMOS SER - ATOS 2

A igreja primitiva é o modelo mais excelente para todas as outras, em todos os tempos, em todos os lugares. Esta igreja tornou-se uma referência de igreja fiel, digna de ser imitada. Ao vermos em nossos dias as mais variadas igrejas, com as mais diversas liturgias, diferenças doutrinárias e denominações, nos perguntamos:


“Qual é a igreja que queremos ser”?


Ao olharmos para a igreja no livro de Atos 2, encontraremos as marcas de uma igreja verdadeira. Alguém já disse: “Só conseguiremos enxergar o futuro com os olhos do passado”.

Queremos ser uma igreja comprometida com a verdade (At 2.42)

A igreja que nasceu como fruto do derramamento do Espírito e da exposição ungida das Escrituras perseverava na doutrina dos apóstolos. Não há igreja verdadeira sem a doutrina apostólica. Onde as verdades das Escrituras são negadas ou torcidas, pode haver sociedades religiosas, mas não igrejas de Cristo. A igreja não pode estar à mercê de doutrinas de homens, mas fundamentada na eterna e infalível Palavra de Deus.

A igreja não pode andar às escuras. Ela sabe com segurança para onde vai. Ela anda na luz da verdade. A Igreja atual precisa urgentemente voltar para as Escrituras. Infelizmente o que está crescendo espantosamente neste país não é o Evangelho, mas outro evangelho, um evangelho mistificado, sincrético, antropocêntrico, que busca agradar os homens, em vez de glorificar a Deus.

Queremos ser uma igreja marcada pela profunda união entre os irmãos (At 2.42)

Uma igreja jamais poderá atrair pessoas se não houver comunhão entre os seus membros. O amor é a evidência do verdadeiro discípulo de Jesus (Jo 13.35). Nesta igreja todos os membros da igreja estavam juntos e tinham tudo em comum. Nesta igreja a prioridade eram pessoas, hoje invertemos, a prioridade é quanto está entrando no caixa da igreja. Essa igreja acolhia com muito amor todos os que chegavam e, ao mesmo tempo, era simpática com os de fora (At 2.47). A igreja apostólica era uma comunidade terapêutica.

Atualmente, muitas vidas em vez de serem curadas, saem mais doentes de quando entraram na igreja! Numa sociedade ferida e quebrada pelo pecado, a igreja de Cristo é lugar de refúgio e restauração para aqueles que se arrependem e crêem no Senhor Jesus.

Queremos ser uma igreja simpática aos olhos da sociedade (At 2.47)


A igreja de Jerusalém desfrutava de uma boa reputação na cidade. Os cristãos davam testemunho irrepreensível. Eles eram uma referência para os não-crentes. Podemos dizer o mesmo dos cristãos dos dias atuais? Há muitos comércios que nem vendem mais para cristãos! Alguém já disse: “Cuide de sua vida, pois ela pode ser a única Bíblia que alguém irá ler”. Temos dado bom testemunho? Temos sido sal e luz do mundo?

Hoje a igreja é mais conhecida por seus escândalos, do que a firmeza e integridade de sua missão. A igreja é grande, mas não causa impacto. Ela tem extensão, mas não tem profundidade. Tem membros ilustres, mas não há santidade. Tem um orçamento exemplar, mas não há nela a atuação do Espírito. A igreja via de regra tem crescido para os lados, mas não para cima nem em profundidade. Tem quantidade, mas não há qualidade.


Queremos ser uma igreja que tem “fome” de Deus (At 2.42)

A igreja de Jerusalém não apenas acreditava na oração; ela orava. Não apenas tinha uma correta teologia sobre oração; ela orava. As reuniões de oração em muitas igrejas estão morrendo! A igreja contemporânea desaprendeu de orar. Temos grandes livros sobre oração, mas não oramos. Pregamos sermões sobre oração, mas não oramos. O povo de Deus anda muito ocupado para ocupar-se com Deus. Hoje temos gigantes na erudição e pigmeus na vida de oração. E.M. Bounds disse no seu clássico livro O poder através da Oração que: “homens mortos tiram de si sermões mortos, e sermões mortos matam”

Hoje temos fome, mas não de Deus. Temos fome de sucesso, fama, dinheiro, etc. Como esperar outro Pentecoste se nem ainda fomos despertados para orar? Primeiro, vem a igreja toda, unânime, perseverando em oração, para só depois vir o Pentecoste.

Tenho que concordar com a magistral frase que li em um livro:

“Nunca tivemos tantos graus na igreja, mas ainda assim, temperaturas tão baixas”.

É verdade. Hoje temos apóstolos, bispos, “bispas”, logo, logo, teremos a 4º pessoa da trindade! Ó Deus tenha misericórdia de nós, e abre nossos olhos!

Era uma igreja que crescia diariamente (At 2.47)

Enquanto a igreja crescia em graça e santidade, Deus a fazia crescer em número. Qualidade gera quantidade. Quando a igreja planta e rega, Deus dá o crescimento (1 Co 3.6). Quando a igreja vive o que prega e testemunha no poder do Espírito, Deus a faz crescer. A igreja apostólica crescia em 3 dimensões:

Crescimento para cima – A igreja cresce para cima em adoração. O fim principal do homem é glorificar a Deus. Deus, e não o homem, é o centro da missão da igreja. Adorar a Deus não é apenas um momento do culto coletivo, quando entoamos hinos e ouvimos a Palavra. Toda a nossa vida deve ser uma vida de adoração. Não podemos separar a vida particular da adoração coletiva.

Crescimento para dentro – A igreja cresce para dentro em comunhão. Onde não há comunhão fraternal, não há adoração verdadeira a Deus. Onde não há perdão, o inimigo prevalece. Não podemos amar a Deus e odiarmos os irmãos ao mesmo tempo. Deus ordena a benção e a vida onde os irmãos vivem em união (Sl 133).

Crescimento para fora – A igreja cresce para fora por meio da evangelização. Uma igreja saudável não vive para si mesma. Ela não é narcisista. A igreja deve buscar os perdidos. Sua missão é anunciar o evangelho a toda criatura e fazer discípulos de todas as nações. A evangelização deve arder em nosso coração. A evangelização deve ser um estilo de vida de todo o cristão. Quão triste é saber que muitos cristãos não conseguem ganhar uma alma durante o ano inteiro. Isso deveria nos envergonhar!

Concluo com uma pérola:

“Uma igreja que não evangeliza precisa ser evangelizada”.

Bibliografia: Wiersbe, Warren. Comentário Expositivo. Geográfica Editora - 2006
Lopes, Hernandes Dias. Mensagens Selecionadas. Ed. Hagnos - 2008
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PAULO, UM MODELO DE LIDER SERVIDOR 7º AULA

A segunda parte de nosso subsídio sobre a Lição 7, do 1º trimestre de 2010, tratará sobre o tema "Liderança Servidora".

PLANO DE AULA

1. OBJETIVOS DA LIÇÃO

- Conscientizar-se de que o líder-servidor não age egoisticamente, antes serve ao povo de Deus com espírito voluntário.
- Compreender que o líder na Igreja de Cristo precisa estar pronto para enfrentar as dificuldades inerentes aos ministério.
- Identificar quais são as armas de ataque e defesa de um líder servidor.

2. CONTEÚDO

Texto Bíblico: 2 Co 6.1-10


O QUE É LIDERANÇA?


"Liderança é influência, isto é, a habilidade de uma pessoa influenciar a outros " (SANDERS, 1985, p. 20). Sanders baseia estadefinição de liderança em outros conceitos, como, por exemplo:

"Liderança é a capacidade e desejo de unir homens e mulheres num propósito comum, e o caráter que inspira confiança." (Lord Montgomery)

"Liderança pode ser definida como sendo aquela qualidade, num homem, que inspira suficiente confiança a seus subordinados de modo a aceitarem suas idéias e obedecerem a seu comando."(Almirante Nimitz)

"Há apenas três tipos de pessoas no mundo: aquelas que não se mexem, as que são movíveis, e as que movem os outros." (Li Hung Chang)

"Líder é um homem que conhece o caminho, e sabe manter-se à frente, trazendo outros após si." (John R. Mott)

Em termos de liderança espiritual, a influência é resultado não apenas da personalidade do líder, mas, também, da ação do Espírito Santo em sua vida (Idem, p. 21).

Concordando com Sanders, Maxwell (2003, p. 63) afirma que "A verdadeira medida da liderança é a influência - nada mais, nada meno. Se não tiver influência, nunca será capaz de liderar outros. Em seus livro "Segredos da Liderança: o que todo líder precisa saber" e "Como tornar-se uma pessoa de influência", Maxwell fala-nos dos níveis de liderança (influência) e de como aumentar e desenvolver a nossa liderança. Ele, resumindo afirma (Idem, p. 73-79) que:

- No primeiro nível as pessoas seguem você porque têm de fazê-lo (Influência baseada no título ou cargo que você ocupa);
- No segundo nível as pessoas seguem você porque é o que desejam (Influência baseada num bom relacionamento com as pessoas);
- No terceiro nível as pessoas seguem você em razão daquilo que fez pela organização (Influência baseada nos bons resultados alcançados pela organização);
- No quarto nível as pessoas seguem você em razão daquilo que fez por elas (Influência baseada na habilidade de capacitar e conduzir outros aos crescimento e ao sucesso pessoal, profissional ou ministerial);
- No quinto nível as pessoas seguem você em razão de quem é e do que representa (Influência baseada em anos promovendo o crescimento de pessoas e organizações).


Chiavenato (1999, p. 558) corrobora definindo liderança como "uma influência interpessoal exercida numa dada situação e dirigida através do processo de comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos."

A liderança não deve ser confundida com a posição ou cargo que se ocupa. É possível ter um cargo e não ser líder, ou seja, não exercer influência positiva.


A LIDERANÇA SERVIDORA

"Liderança Servidora" é um conceito extraído do tipo de liderança enfatizada e demonstrada por Jesus:

"Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muito." (Mt 20.25-28, ARA)

A Bíblia da Liderança Cristã (SBB, p. 2007, p. 832), em seu comentário sobre o texto acima afirma que:

"Jesus lhes falou abertametne que seu estilo de liderança está em completo contraste com o do mundo. Ele ensinou que o maior deve ser o que serve. A responsabilidade cresce e os direitos diminuem."

Sanders (Ibdem, p. 9) declara que:

"No início de qualquer estudo de liderança espiritual, é essencial que o princípio mestre, enunciado por Deus, seja compreendido com clareza e obedecido com fidelidade. A verdadeira grandeza, a verdadeira liderança, não é alcançada conseguindo a sujeição das pessoas ao nosso serviço, mas mediante nossa consagração ao serviço às pessoas. Isto nunca acontecerá sem que haja um preço a ser pago. Envolve a necessidade de beber o cálice amargo e experimentar o doloroso batismo do sofrimento. O verdadeiro líder espiritual está infinitamente mais interessado no serviço que ele pode prestar a Deus, e a seus companheiros, do que nos benefícios e prazeres que ele poderia extrair da vida. Seu objetivo é servir á vida, e não aproveitar-se dela."

E ainda:

"ao declarar que a primazia na liderança advém pela primazia no serviço, jesus não tinha em mente meros atos de serviço, porquanto estes podem ser desempenhados por motivos duvidosos. Cristo tinha em mente o espírito de servitude, como quando ele declarou 'Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve´(Lc 22.27)." (Ibdem , p. 17)

Na obra "O Último Degrau da Liderança: descobrindo os segredos da liderança de Jesus", (Wilkes, 1999, p. 22, 30) comenta:

"Para Jesus, o modelo de liderança era o serviço. Ele jamais serviu a si mesmo. Num primeiro momento, liderou como servo do Pai celestial, o qual lhe dera a missão. Se observarmos a vida de Jesus de um nível mais elevado, veremos que tudo o que ele fazia estava a serviço de sua missão. sua missão pessoal era servir, não à sua própria vontade, mas à vontade do Pai. [...] Servo e líder destacam como modelo para aqueles a quem foi confiado o bem-estar de um grupo. os líderes que seguem o exemplo e os ensinamentos de Jesus liderarão primeiro como servos."

O livro " O Monge e o Executivo", campeão de vendas por um longo período no mercador editorial e livresco brasileiro, tem a sua idéia principal fundamentada no modelo de liderança servidora de Jesus. Nele encontramos o seguinte diálogo:

"O pregador de repente exclamou: - Acabo de ter uma pequena revelação e preciso fala. Se bem me lembro, Jesus simplesmente disse que para liderar você deve servir. Acho que você poderia chamar isso de liderança a serviço. Lembre-se, Jesus não usava o estilo de poder simplesmente porque não tinha poder. O rei Herodes, Pôncio Pilatos, os romanos, toda aquela gente tinha poder. Mas Jesus possuía muita influência, o que Simeão chama de autoridade, e é capaz de influenciar pessoas até os dias de hoje. Ele nuna usou o poder, nunca forçou ou coagiu ninguém a segui-lo.

- Simeão, eu preferia ouvir você falar sobre seu próprio sucesso como líder - a treinadora sugeriu. - Como é que você descreveria seu estilo de liderança?

- Devo confessar que é um estilo copiado de Jesus, mas estou feliz por compartilhá-lo com você. Eu o recebi de graça, por isso o darei de graça - ele disse com um sorriso divertido." (HUNTER, 2004, p. 61-62)

O apóstolo Paulo, como bom imitador do Mestre (1 Co 11.1), seguiu o seu modelo de liderança servidora.

Que o Senhor nos ajude a colocar em prática esses princípios.

3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Você pode utilizar alguns "Testes de Liderança" conforme os links abaixo para dinamizar a aula, lembrando sempre que a liderança espiritual é um dom de Deus (1 Tm 1.12-17; 2 Tm 1.8-11), mas, que precisar ser desenvolvida:

TESTE: ESTOU NO CAMINHO DA LIDERANÇA?
TESTE DE POTENCIAL DE LIDERANÇA
VOCÊ É UM LÍDER?

4. RECURSOS DIDÁTICOS

Quadro, cartolina, pincel ou giz.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

- Bíblia da Liderança Cristã, SBB.
- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- 21 minutos de poder na vida de um líder, Thomas Nelson Brasil.
- Como tornar-se uma pessoa de influência, CPAD.
- Liderança Espiritual: os atributos que deus valoriza na vida de homens e mulheres para exercerem liderança, Mundo Cristão.
- O monge e o executivo: uma breve história sobre a essência da liderança, Sextante.
- O último degrau da liderança: descobrindo os segredos da liderança de Jesus, Mundo Cristão.
- Paulo, o líder, Editora Vida.
- Segredos da liderança, Mundo Cristão.

Boa aula!
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PAULO UM EXEMPLO DE LIBERTAÇÃO E CURA

Não e porque pregamos sobre cura e libertação que já estamos plenamente curados ou libertos. Na realidade, Deus sempre nos faz ministrar aquilo que Ele quer falar conosco pessoalmente.

Deus fala ao espírito do líder para que ele seja curado e liberto e assim possa levar seus discípulos pela estrada da cura e libertação.

Evangelho e mudança! Mudança de mentalidade, mudança de convicções, mudança de sentimentos, mudança de propósitos e motivações e,enfim, mudança de atitudes.


 
Preciso aprofundar minha cura e libertação.
 
Nosso Deus nos tem levado a um tempo de profunda cura e libertação e não podemos nos acomodar em relação a busca intensa por esses alvos!
Sem cura e libertação não haverá crescimento espiritual! ( I Corintios 13:11 ).
 
A maioria aqui já passou pelo encontro e experimentou de Deus muita cura e libertação, mas ao sair dali voltaram a se aprisionar e permitiram que novas feridas fossem feitas, outros relaxaram na busca e permitiram que sentimentos antigos como melindre, autocomiseração, rejeição, ciúmes, invejas, voltassem a aprisiona-las. Nos podemos avançar na cura e libertação, mas também podemos recuar. É terrível quando alguém que já foi usado por Deus não apresenta mais nenhum resquício daquela unção.
 
O pecado é que traz feridas. O pecado que traz maldiçoes. É o pecado que aprisiona as pessoas e assim há legalidades para demônios. Para mantermos a cura e a libertação precisamos avançar em santidade! Não podemos ser meninos para sempre, Deus quer nos fazer crescer!
 
Crescer espiritualmente é uma decisão.
 
Crescer fisicamente não exige de mim e de você nenhuma decisão, naturalmente crescemos, mas para crescermos espiritualmente precisamos decidir pela santificação.Eu sou tão curado quanto sou santo, eu sou tão liberto quanto sou santo. Quando conhecemos a Jesus nascemos espiritualmente, mas precisamos decidir crescer.

Existem pessoas que por se alimentarem mal, acabam atrasando o crescimento do seu corpo! Apresentam doenças e estagnam o crescimento.
 
Espiritualmente também é assim, se não nos alimentarmos da vida de Deus (Palavra, oração, jejuns,discipulado, célula,cultos) também entraremos em um processo de paralisia e pararemos de crescer!

Paulo decidiu crescer! Apesar de anteriormente ser cheio de si, com a caminhada ele passou a perceber que não iria muito longe sem a graça de Deus!
 
Mudança de mentalidade e amadurecimento espiritual. ( Romanos 12: 1 e 2).
 
Paulo entendeu que era necessária uma mudança na mente! A libertação se da na alma e a mente faz parte da alma! Queremos ver nossos discípulos crescendo, mas muitas vezes nossa mente esta encharcada de sujeira! Se você tem pecados que não confessa, o que você pensa que acontece com seus discípulos. Muitas vezes não somos a imagem que passamos. Falta-nos verdade e temor de Deus!
 
Em muitas situações não somos tão homens de Deus como parecemos. Sem confissão não haverá mudança!

Gálatas 4:01 Ainda que sejamos herdeiros das promessas do calvário, e a cura e a libertação estão incluídas nelas, não poderemos nos apossar delas sendo meninos. Precisamos passar tempo com a palavra de Deus para amadurecermos. O Espírito Santo aliado a Palavra de Deus nos faz crescer em toda cura que precisamos. As cartas de Paulo sinalizam para alguém que amadureceu muito, tornande-se capaz de ser agente de cura e libertação!
 
Eu posso ser ainda mais curado e ainda mais liberto?
 
Eu posso e devo ser mais curado e mais liberto! Disso depende minha sobrevivência espiritual! Mas e o que ficou para traz? Meus pecados?

Faça como Paulo, deixe as coisas que para traz ficam e avance para a soberana vocação que esta em Cristo! Você pode avançar, pode quebrar limites! A cura vem pelo confronto e a libertação vem pela confissão! Deixe essa palavra te confrontar, entre em reflexão, receba a cura e a libertação.
 
Cura e Libertação – Os dois Pilares da Consolidação

O termômetro da vida espiritual de um discípulo não pode ser medido pelo conhecimento dele, não que desprezemos o conhecimento, mas o discípulo só poderá ser considerado consolidado, quando estiver praticando o ensino que obteve. Por isso levamos os discípulos ao pré-encontro, ao encontro, ao pós-encontro, a Escola de Lideres e ao Reencontro, para que a cura e a libertação de Deus o alcance. Esforça-te em aprofundar sua cura, pois você deve ser modelo para seus discípulos. (2Timoteo 2:2)
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