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29 de junho de 2010
22 de junho de 2010
A Lição Bíblica do 3º Trimestre/2010 abordará o tema "O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na terra". O comentarista será o pastor Esequias Soares.
A primeira lição está dividida da seguinte forma:
Introdução
19 de junho de 2010
15 de junho de 2010
13 de junho de 2010
O dia do Pastor...
Presbítero: Andrei Ricardo
10 de junho de 2010
Presbítero Andrei Ricardo
8 de junho de 2010
O encontro no caminho de Emaús, um vilarejo a doze ou treze quilômetros a noroeste de Jerusalém, é uma das mas vívidas histórias da ressurreição. Aconteceu na tarde do domingo. Um dos discípulos é identificado como Cleopas; o outro bem pode ter sido sua esposa. Enquanto caminhavam, falavam sobre os eventos impressionantes ocorridos em Jerusalém naqueles dias. Nessa caminhada, o Cristo ressuscitado juntou-se a eles.
Observemos o que Lucas diz sobre os olhos dos discípulos. De acordo com o versículo 16, seus olhos foram impedidos de reconhecer Jesus; de acordo com o versículo 31, seus olhos foram abertos e eles o reconheceram. O que teria feito a diferença? Como nossos olhos podem ser abertos como os olhos dos discípulos o foram?
Primeiro, podemos conhecer Cristo por meio das Escrituras. Jesus reprovou os discípulos por terem sido tão tardios em crer nos profetas, e então os levou através das três divisões principais do Antigo Testamento – a Lei, os Profetas e os Salmos (v.44) – o Tanakh - lhes explicando seu ensino sobre os sofrimentos e a glória do Messias. Como Jesus dissera antes, “as Escrituras... testemunham a meu respeito” (Jo 5.39). Assim, precisamos procurar Cristo em toda a Escritura. Ao fazermos isso, nosso coração não poderá deixar de arder.
Segundo, podemos conhecer Cristo mediante o partir do pão. Talvez os discípulos de Emaús tenham visto as cicatrizes em suas mãos ou reconhecido a sua voz. Mas parece mais provável que os quatro verbos usados por Lucas tenham acionado a memória deles: Jesus tomou o pão, deu graças, o partiu e o deu a eles. Então seus olhos foram abertos e eles o reconheceram. Como disseram mais tarde, “Jesus fora reconhecido por eles quando partia o pão” (Lc 24.35). Muitos cristãos têm testificado experiência semelhante a essa. Um exemplo é o da mãe de John Wesley, Susanna. Certo dia, tendo ouvido as palavras da Ceia do Senhor, confessou: “As palavras tocaram meu coração e eu tive certeza que Deus, em nome de Cristo, havia perdoado todos os meus pecados”.
Portanto, aqui estão duas maneiras principais por meio das quais Cleopas e seu companheiro [a] reconheceram o Senhor ressuscitado, e mediante as quais podemos reconhecê-lo hoje – as Escrituras e o partir do pão, a Palavra e o sacramento.
Nele, o terceiro caminhante de Emaús
Fonte: A supremacia das escrituras.
2 de junho de 2010
"O MINISTRÉRIO PROFÉTICO DO ANTIGO TESTAMENTO” 1º AULA
A Lição Bíblica do 3º Trimestre/2010 abordará o tema "O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na terra". O comentarista será o pastor Esequias Soares.
A primeira lição está dividida da seguinte forma:
Introdução
1. O início do ministério dos profetas
2. O profeta
3. O ministério
2. O profeta
3. O ministério
Conclusão
Os objetivos definidos são:
- Identificar a origem do ministério profético
- Explicar o significado do termo profeta dentro do contexto das Escrituras Sagradas
- Reconhecer que Moisés e Arão deram início ao ministério dos profetas em Israel
Neste meu primeiro subsídio farei apenas algumas considerações acerca do tema. Qual a relevância de se estudar sobre o ministério profético na Bíblia?
Em primeiro lugar, entendo que as informações e conhecimento da história do povo de Deus no Antigo e no Novo Testamento sempre nos passarão lições e aprendizagens muito preciosas.
Em segundo lugar, o conhecimento da pessoa e da postura dos profetas de Deus nos tempos bíblicos servem de exemplo para os que foram chamados e comissionados como profetas nos dias atuais. Em tempos onde muitos dos que se intitulam profetas não passam de meros mercenários, tais lições são imprescindíveis.
Em terceiro lugar, as condições em que viveram os profetas e o conhecimento do contexto religioso, político, social e econômico dos seus dias nos revelará que vivemos em condições semelhantes, onde a imoralidade, a injustiça, a idolatria, a falsidade e outras pragas imperam, e o pior, são produzidas e disseminadas por aqueles que deveriam ser exemplo como líderes cristãos.
Em quarto lugar, em razão do comentário acima, se percebe que muitos já perderam a autoridade de profeta, pois estão envolvidos em sérias corrupções, subornos, roubos, mentiras, adultérios, prostituição e etc., não tendo assim, as condições morais necessárias para confrontar o pecado dentro e fora do arraial "evangélico". Só quem pode dar certo crédito a estes profetas chagados são os que ignoram, ou os que desconhecem os seus atos imundos e vergonhosos.
Em quinto lugar, teremos a oportunidade de ver o quanto um sistema religioso e poderoso, com a sua máquina administrativa, com a sua hierarquia dominante e opressora pode comprar, negociar, perseguir ou tentar calar e matar profetas.
Em sexto lugar, poderemos entender que assim como os palácios e templos nos dias dos profetas bíblicos serviram para esconder os pecados de reis e sacerdotes, nossos palácios (seculares e religiosos) e templos atuais, em muitos lugares não passam de sepulcros de luxo, catedrais da imundície, monumentos da vaidade e da loucura daqueles que já perderam a muito tempo a essência do verdadeiro Evangelho, caindo nos mesmo erros da igreja medieval e caminhando para o mesmo destino. O Senhor é aquele que conhece (e que faz saber) o que acontece nas câmaras secretas.
Em sétimo lugar, voltando a questão da relevância da Lição, assim como qualquer outra, isso só acontecerá se mantivermos, como professores-profetas, o compromisso com a coerência, o compromisso com a verdade, o compromisso com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra.
Que o Senhor nos ajude!
Os objetivos definidos são:
- Identificar a origem do ministério profético
- Explicar o significado do termo profeta dentro do contexto das Escrituras Sagradas
- Reconhecer que Moisés e Arão deram início ao ministério dos profetas em Israel
Neste meu primeiro subsídio farei apenas algumas considerações acerca do tema. Qual a relevância de se estudar sobre o ministério profético na Bíblia?
Em primeiro lugar, entendo que as informações e conhecimento da história do povo de Deus no Antigo e no Novo Testamento sempre nos passarão lições e aprendizagens muito preciosas.
Em segundo lugar, o conhecimento da pessoa e da postura dos profetas de Deus nos tempos bíblicos servem de exemplo para os que foram chamados e comissionados como profetas nos dias atuais. Em tempos onde muitos dos que se intitulam profetas não passam de meros mercenários, tais lições são imprescindíveis.
Em terceiro lugar, as condições em que viveram os profetas e o conhecimento do contexto religioso, político, social e econômico dos seus dias nos revelará que vivemos em condições semelhantes, onde a imoralidade, a injustiça, a idolatria, a falsidade e outras pragas imperam, e o pior, são produzidas e disseminadas por aqueles que deveriam ser exemplo como líderes cristãos.
Em quarto lugar, em razão do comentário acima, se percebe que muitos já perderam a autoridade de profeta, pois estão envolvidos em sérias corrupções, subornos, roubos, mentiras, adultérios, prostituição e etc., não tendo assim, as condições morais necessárias para confrontar o pecado dentro e fora do arraial "evangélico". Só quem pode dar certo crédito a estes profetas chagados são os que ignoram, ou os que desconhecem os seus atos imundos e vergonhosos.
Em quinto lugar, teremos a oportunidade de ver o quanto um sistema religioso e poderoso, com a sua máquina administrativa, com a sua hierarquia dominante e opressora pode comprar, negociar, perseguir ou tentar calar e matar profetas.
Em sexto lugar, poderemos entender que assim como os palácios e templos nos dias dos profetas bíblicos serviram para esconder os pecados de reis e sacerdotes, nossos palácios (seculares e religiosos) e templos atuais, em muitos lugares não passam de sepulcros de luxo, catedrais da imundície, monumentos da vaidade e da loucura daqueles que já perderam a muito tempo a essência do verdadeiro Evangelho, caindo nos mesmo erros da igreja medieval e caminhando para o mesmo destino. O Senhor é aquele que conhece (e que faz saber) o que acontece nas câmaras secretas.
Em sétimo lugar, voltando a questão da relevância da Lição, assim como qualquer outra, isso só acontecerá se mantivermos, como professores-profetas, o compromisso com a coerência, o compromisso com a verdade, o compromisso com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra.
Que o Senhor nos ajude!
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IMAGENS DO CULTO DE DOMINGO NO DIA DO PASTOR
DIA 13 DE JUNHO "DIA DO PASTOR" REFLITA...
O dia do Pastor...
Certamente hoje nos perguntamos por que um dia no ano é dedicado ao Pastor? Já temos tantos “dias” – afirmamos. Dia das mães, dia dos pais, dia da avó, dia disso e daquilo. Será que isso não é mais uma forma de forçar nossas lembranças a alguém que deveria ser tão importante nas nossas vidas enquanto comunidade cristã? Ou será que não tem nenhuma importância isso para nós?
Creio que podemos refletir sobre isto hoje.
O ano tem aproximadamente 54 domingos. A cada domingo criamos expectativas sobre o que será pronunciado no sermão e nos damos o direito de afirmar ao final: o sermão foi bom (ou ruim). Ou ainda: foi longo e chato, que o pastor estava de cara feia e coisas semelhantes porque queremos sempre o melhor. O melhor sermão, o melhor pastor, a melhor ilustração… Esperamos sempre que este domingo seja melhor do que o anterior, pois o pastor tem a obrigação de fazer para que assim seja. Quando nossas expectativas não são alcançadas ficamos frustrados ou tristes e comentamos uns com os outros sobre o assunto. Pensamos em mudar de igreja, fazemos um boca a boca dizendo que o pastor está ultrapassado, precisamos de outro, etc.
Às vezes achamos que o pastor não é de carne e osso como nós; que não tem problemas, dificuldades, preocupações, situações pessoais pendentes de solução e coisas comuns aos demais mortais. Além de que precisa estar com o celular ligado dia e noite porque afinal de contas podemos precisar dele a qualquer momento. Férias? Para que? E afirmamos: “o Diabo não tira férias, pastor também não pode tirar”. Queremos na vida cristã, um pastor que seja um super-homem da fé, com novidades a cada semana. Mas, esquecemos que ele precisa de tempo para si, para leitura e informação, para sua família, para o lazer, para questões pessoais, rir e chorar quando for preciso.
Jesus precisou ficar só alguns momentos, sentiu fome, sentiu sede, chorou, orou de forma angustiada por um problema pessoal. Os discípulos tiveram suas crises de fé, duvidaram em alguns momentos, ficaram preocupados com questões a serem resolvidas, e algumas vezes tomaram decisões que depois se percebeu não terem sido as melhores. Por que isso aconteceu? Porque eram homens comuns como os pastores da nossa igreja. A nós, cabe reconhecer que estes homens precisam de tempo para Deus e para si mesmos. Será que estamos lhes dando o devido reconhecimento enquanto ministros na Casa de Deus? E quando digo reconhecimento, não estou falando de reconhecimento apenas pastoral, mas de dignidade de vida,valores, direitos, respeito e compreensão.
Hoje é o dia. Dia de reflexão, de reconciliação, de reconhecimento, de avaliação. Dia de olharmos para dentro de nós mesmos e decidir fazer um “up” sobre aquilo que pensamos dos nossos pastores. Que o “dia” seja não somente hoje mais a cada domingo do ano, afinal são instrumentos de Deus para nossas vidas.
Creio que podemos refletir sobre isto hoje.
O ano tem aproximadamente 54 domingos. A cada domingo criamos expectativas sobre o que será pronunciado no sermão e nos damos o direito de afirmar ao final: o sermão foi bom (ou ruim). Ou ainda: foi longo e chato, que o pastor estava de cara feia e coisas semelhantes porque queremos sempre o melhor. O melhor sermão, o melhor pastor, a melhor ilustração… Esperamos sempre que este domingo seja melhor do que o anterior, pois o pastor tem a obrigação de fazer para que assim seja. Quando nossas expectativas não são alcançadas ficamos frustrados ou tristes e comentamos uns com os outros sobre o assunto. Pensamos em mudar de igreja, fazemos um boca a boca dizendo que o pastor está ultrapassado, precisamos de outro, etc.
Às vezes achamos que o pastor não é de carne e osso como nós; que não tem problemas, dificuldades, preocupações, situações pessoais pendentes de solução e coisas comuns aos demais mortais. Além de que precisa estar com o celular ligado dia e noite porque afinal de contas podemos precisar dele a qualquer momento. Férias? Para que? E afirmamos: “o Diabo não tira férias, pastor também não pode tirar”. Queremos na vida cristã, um pastor que seja um super-homem da fé, com novidades a cada semana. Mas, esquecemos que ele precisa de tempo para si, para leitura e informação, para sua família, para o lazer, para questões pessoais, rir e chorar quando for preciso.
Jesus precisou ficar só alguns momentos, sentiu fome, sentiu sede, chorou, orou de forma angustiada por um problema pessoal. Os discípulos tiveram suas crises de fé, duvidaram em alguns momentos, ficaram preocupados com questões a serem resolvidas, e algumas vezes tomaram decisões que depois se percebeu não terem sido as melhores. Por que isso aconteceu? Porque eram homens comuns como os pastores da nossa igreja. A nós, cabe reconhecer que estes homens precisam de tempo para Deus e para si mesmos. Será que estamos lhes dando o devido reconhecimento enquanto ministros na Casa de Deus? E quando digo reconhecimento, não estou falando de reconhecimento apenas pastoral, mas de dignidade de vida,valores, direitos, respeito e compreensão.
Hoje é o dia. Dia de reflexão, de reconciliação, de reconhecimento, de avaliação. Dia de olharmos para dentro de nós mesmos e decidir fazer um “up” sobre aquilo que pensamos dos nossos pastores. Que o “dia” seja não somente hoje mais a cada domingo do ano, afinal são instrumentos de Deus para nossas vidas.
Presbítero: Andrei Ricardo
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MINISTRAÇÃO NO CULTO EM AR LIVRE - AD MINISTÉRIO CRESCENDO EM FAMÍLIA
Essas são imagens da ministração da palavra de Deus no culto em Ar livre na Igreja Assembleia de Deus ministério crescendo em família no Paiol em olinda, onde estivemos ministrando a palavra de salvação para o povo presente no local. Quero agradecer o convite ao presbítero Adriano e evangelista Paulo que nos convidou para ministração da palavra de Deus no evento do dia de Ação social, que Deus abençõe grandemente esse ministério.
Presbítero Andrei Ricardo
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"O CAMINHO DE EMAÚS" LUCAS 24
O encontro no caminho de Emaús, um vilarejo a doze ou treze quilômetros a noroeste de Jerusalém, é uma das mas vívidas histórias da ressurreição. Aconteceu na tarde do domingo. Um dos discípulos é identificado como Cleopas; o outro bem pode ter sido sua esposa. Enquanto caminhavam, falavam sobre os eventos impressionantes ocorridos em Jerusalém naqueles dias. Nessa caminhada, o Cristo ressuscitado juntou-se a eles.
Observemos o que Lucas diz sobre os olhos dos discípulos. De acordo com o versículo 16, seus olhos foram impedidos de reconhecer Jesus; de acordo com o versículo 31, seus olhos foram abertos e eles o reconheceram. O que teria feito a diferença? Como nossos olhos podem ser abertos como os olhos dos discípulos o foram?
Primeiro, podemos conhecer Cristo por meio das Escrituras. Jesus reprovou os discípulos por terem sido tão tardios em crer nos profetas, e então os levou através das três divisões principais do Antigo Testamento – a Lei, os Profetas e os Salmos (v.44) – o Tanakh - lhes explicando seu ensino sobre os sofrimentos e a glória do Messias. Como Jesus dissera antes, “as Escrituras... testemunham a meu respeito” (Jo 5.39). Assim, precisamos procurar Cristo em toda a Escritura. Ao fazermos isso, nosso coração não poderá deixar de arder.
Segundo, podemos conhecer Cristo mediante o partir do pão. Talvez os discípulos de Emaús tenham visto as cicatrizes em suas mãos ou reconhecido a sua voz. Mas parece mais provável que os quatro verbos usados por Lucas tenham acionado a memória deles: Jesus tomou o pão, deu graças, o partiu e o deu a eles. Então seus olhos foram abertos e eles o reconheceram. Como disseram mais tarde, “Jesus fora reconhecido por eles quando partia o pão” (Lc 24.35). Muitos cristãos têm testificado experiência semelhante a essa. Um exemplo é o da mãe de John Wesley, Susanna. Certo dia, tendo ouvido as palavras da Ceia do Senhor, confessou: “As palavras tocaram meu coração e eu tive certeza que Deus, em nome de Cristo, havia perdoado todos os meus pecados”.
Portanto, aqui estão duas maneiras principais por meio das quais Cleopas e seu companheiro [a] reconheceram o Senhor ressuscitado, e mediante as quais podemos reconhecê-lo hoje – as Escrituras e o partir do pão, a Palavra e o sacramento.
Nele, o terceiro caminhante de Emaús
Fonte: A supremacia das escrituras.
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"O VALOR DA TEMPERANÇA" 10º LIÇÃO
A 10ª Lição da CPAD deste 2º trimestre de 2010, pode ser dividida em dois grandes temas: A importância de se preservar as boas tradições e a necessidade da temperança na vida do cristão. Essas verdades são extraídas do episódio em Jeremias que envolve os recabitas.
PLANO DE AULA
1. OBJETIVOS DA LIÇÃO (Extraídos da Lição Bíblica-CPAD)
-Explicar a origem dos recabitas.
-Compreender que os recabitas honravam a tradição de seus antepassados.
-Conscientizar-se de que a Igreja de Cristo deve ter um forte compromisso com a temperança e com a excelência moral tanto de seus membros quanto dos que a cercam.
2. CONTEÚDO
Texto Bíblico: Jr 35.1-5, 8, 18, 19
A IMPORTÂNCIA DE SE PRESERVAR AS BOAS TRADIÇÕES
Gostaria de iniciar este subsídio, sugerindo a leitura de um texto que publiquei neste blog conforme o link abaixo:
O ARGUMENTO FALACIOSO (OU EQUIVOCADO) ACERCA DOS MARCOS ANTIGOS
Sou plenamente a favor da guarda das boas tradições, principalmente daquelas que cooperam para a manutenção de nossa integridade moral. Afirmo isso, pois existem tradições que apesar de terem sofrido mudanças, o ocorrido não implicou em questões morais, como, por exemplo, o caso da introdução de certos instrumentos musicais no culto (bateria, guitarra, etc.), o uso de vários cálices na Santa Ceia, em vez de apenas um (como era no princípio das Assembleias de Deus) e outras mudanças, de todos já conhecidas.
A Bíblia é clara quanto a necessidade de mantermos as boas tradições recebidas:
"Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa." (2 Ts 2.15)
Observe que o texto deixa claro que nem toda tradição se fundamenta naquilo que foi escrito. Há tradições que passam de geração para geração apenas oralmente. Por isso, a afirmação que alguns fazem de apenas obedecerem aos seus líderes naquilo que está escrito na Bíblia não se sustenta. Se a tradição coopera para o bem maior da coletividade, e colabora para a manutenção de nossa integridade física, moral e espiritual, ela deve ser acatada. Obviamente, toda boa tradição encontrará na Bíblia princípios que a fundamente, observando-se e respeitando-se as regras de interpretação do texto sagrado. Digo isto, pois tirando um texto do seu contexto, pode-se afirmar que a Bíblia aprova os mais diversos absurdos ensinados, praticados e exigidos por alguns.
A Bíblia também nos alerta para o perigo da tradição (Mc 7.1-13):
"[...] invalidando a palavra de Deus pela vossa própria tradição, que vós mesmos transmitistes; e fazeis muitas outras coisas semelhantes." (Mc 7.13)
Uma leitura em Marcos 7.1-13 nos deixa claro, que toda tradição, por boa que pareça ser, na medida em que negligencia e invalida as Santas Escrituras, deve ser rejeitada:
"Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens." (v. 8)
Observando-se tais recomendações, as tensões que envolvem a manutenção ou quebra de uma tradição tenderão a ser minimizadas.
A NECESSIDADE DE TEMPERANÇA NA VIDA DO CRISTÃO
A temperança é uma das qualidades do fruto do Espírito:
"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (temperança). Contra estas coisas não há lei." (Gl 5.22-23)
Wiliam Barclay, em sua obra As Obras da Carne e o Fruto do Espírito (Vida Nova, 2. ed. 2000), nos oferece um rico estudo sobre a temperança (gr. egkrateia). Deste estudo, observaremos alguns pontos.
A palavra grega egkrateia aparece apenas em dois lugares no NT (At 24.25 e 2 Pe 1.6). O verbo egkateumai, que significa "exercer domínio próprio ou ter auto-domínio", aparece em 1 Co 7.9 e em 1 Co 9.25. O adjetivo correspondente egkrates ocorre apenas uma vez (Tt 1.8), significando "com domínio de si".
Em se tratando do grego clássico (num período anterior ao NT), Platão, em sua obra República, fala de egkrateia como o domínio dos prazeres e dos desejos. Xenofonte, outro filósofo grego, registra acerca de Sócrates que este era, entre todos os homens, o que mais dominava os desejos do amor e do apetite (Memorabilia 1.2.1).
Aristóteles afirmou que:
"À egkrateia pertence a capacidade de refrear o desejo pela razão, quando este fixa-se nos gostos e prazeres vis, e de ser resoluto e sempre pronto a suportar a necessidade e dos naturais" (Das Virtudes e dos Vícios, 5.1).
"Toda a iniquidade torna o homem mais injusto, e a falta de domínio próprio parece ser iniquidade; o homem descontrolado é o tipo de homem que age de conformidade com o desejo e de modo contrário ao raciocínio; e demonstra sua falta de controle quando sua conduta é guiada pelo desejo; de modo que o homem descontrolado agirá injustamente e segundo o seu desejo" (Ética a Eudemo, 2.7.6)
Os pais da igreja (num período posterior ao NT), escrevendo sobre "temperança", disseram:
"Quão bem-aventurados e maravilhosos são os dons de Deus [...]. A vida na imortalidade, o esplendor da justiça, a verdade na ousadia, a fé na confiança, a continência (egkrateia) na santidade". (1 Clemente 35.1, 2)
"A temperança (egkrateia), é como toda dádiva de Deus. É dupla, porque há algumas coisas das quais refrear-se é um dever, e há outras das quais o não refrear-se é um dever". (O Pastor de Hermas, Mandados 8.1)
"O temor e a paciência são ajudadores da nossa fé, a longanimidade e a continência (egkrateia) são suas aliadas". (A Carta de Barnabé 2.2)
Em termos bíblicos e práticos, entendemos que o ideal divino do domínio próprio sobre o desejo descontrolado e insaciável não poderá ser alcançado sem o auxílio e a direção do Espírito (Rm 8.12-14; Gl 5.22-23). Sobre isto, escreve Vine (2003, p. 1012):
"[...] as várias capacidades concedidas por Deus ao homem são passíveis de abuso; o uso correto delas exige o poder controlador da vontade sob a operação do Espírito de Deus; Em At 24.25, a palavra vem depois de "justiça", o que representa as reivindicações de Deus, sendo o autocontrole a resposta do homem a ela; em 2 Pe 1.6, a palavra vem depois de 'ciência' (ou conhecimento), sugerindo que o que se aprende deve ser posto em prática."
Dessa forma, quando a busca exagerada e descontrolada por dinheiro, sexo, poder, cargo, fama, comida, bebida e coisas semelhantes a estas estiverem controlando as nossas vidas, é sinal que estamos precisando urgentemente trilhar o caminho dos recabitas, e o caminhos daqueles que na história cristã antiga e nos dias atuais nos deixaram os seus bons e virtuosos exemplos.
3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO
Discuta com os alunos sobre a necessidade de se manter as boas tradições e sobre as mudanças que ocorreram na igreja ao longo dos anos. Em termos de temperança, converse com eles sobre a dificuldade se controlar alguns "apetites" carnais, e sobre a necessidade de se entregar ao Espírito de Deus para vencer a falta de auto-controle.
4. RECURSOS DIDÁTICOS
TV, vídeo, computador, quadro, mapa, cartolina, pincel ou giz, etc.
5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS
- As obras da carne e o fruto do Espírito, VIDA NOVA.
- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- Dicionário VINE, CPAD.
- Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD.
- Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, VIDA NOVA.
- Conheça Melhor o Antigo Testamento, VIDA.
- Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, MUNDO CRISTÃO.
Boa Aula!
Fonte: PR: Altair Germano
PLANO DE AULA
1. OBJETIVOS DA LIÇÃO (Extraídos da Lição Bíblica-CPAD)
-Explicar a origem dos recabitas.
-Compreender que os recabitas honravam a tradição de seus antepassados.
-Conscientizar-se de que a Igreja de Cristo deve ter um forte compromisso com a temperança e com a excelência moral tanto de seus membros quanto dos que a cercam.
2. CONTEÚDO
Texto Bíblico: Jr 35.1-5, 8, 18, 19
A IMPORTÂNCIA DE SE PRESERVAR AS BOAS TRADIÇÕES
Gostaria de iniciar este subsídio, sugerindo a leitura de um texto que publiquei neste blog conforme o link abaixo:
O ARGUMENTO FALACIOSO (OU EQUIVOCADO) ACERCA DOS MARCOS ANTIGOS
Sou plenamente a favor da guarda das boas tradições, principalmente daquelas que cooperam para a manutenção de nossa integridade moral. Afirmo isso, pois existem tradições que apesar de terem sofrido mudanças, o ocorrido não implicou em questões morais, como, por exemplo, o caso da introdução de certos instrumentos musicais no culto (bateria, guitarra, etc.), o uso de vários cálices na Santa Ceia, em vez de apenas um (como era no princípio das Assembleias de Deus) e outras mudanças, de todos já conhecidas.
A Bíblia é clara quanto a necessidade de mantermos as boas tradições recebidas:
"Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa." (2 Ts 2.15)
Observe que o texto deixa claro que nem toda tradição se fundamenta naquilo que foi escrito. Há tradições que passam de geração para geração apenas oralmente. Por isso, a afirmação que alguns fazem de apenas obedecerem aos seus líderes naquilo que está escrito na Bíblia não se sustenta. Se a tradição coopera para o bem maior da coletividade, e colabora para a manutenção de nossa integridade física, moral e espiritual, ela deve ser acatada. Obviamente, toda boa tradição encontrará na Bíblia princípios que a fundamente, observando-se e respeitando-se as regras de interpretação do texto sagrado. Digo isto, pois tirando um texto do seu contexto, pode-se afirmar que a Bíblia aprova os mais diversos absurdos ensinados, praticados e exigidos por alguns.
A Bíblia também nos alerta para o perigo da tradição (Mc 7.1-13):
"[...] invalidando a palavra de Deus pela vossa própria tradição, que vós mesmos transmitistes; e fazeis muitas outras coisas semelhantes." (Mc 7.13)
Uma leitura em Marcos 7.1-13 nos deixa claro, que toda tradição, por boa que pareça ser, na medida em que negligencia e invalida as Santas Escrituras, deve ser rejeitada:
"Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens." (v. 8)
Observando-se tais recomendações, as tensões que envolvem a manutenção ou quebra de uma tradição tenderão a ser minimizadas.
A NECESSIDADE DE TEMPERANÇA NA VIDA DO CRISTÃO
A temperança é uma das qualidades do fruto do Espírito:
"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (temperança). Contra estas coisas não há lei." (Gl 5.22-23)
Wiliam Barclay, em sua obra As Obras da Carne e o Fruto do Espírito (Vida Nova, 2. ed. 2000), nos oferece um rico estudo sobre a temperança (gr. egkrateia). Deste estudo, observaremos alguns pontos.
A palavra grega egkrateia aparece apenas em dois lugares no NT (At 24.25 e 2 Pe 1.6). O verbo egkateumai, que significa "exercer domínio próprio ou ter auto-domínio", aparece em 1 Co 7.9 e em 1 Co 9.25. O adjetivo correspondente egkrates ocorre apenas uma vez (Tt 1.8), significando "com domínio de si".
Em se tratando do grego clássico (num período anterior ao NT), Platão, em sua obra República, fala de egkrateia como o domínio dos prazeres e dos desejos. Xenofonte, outro filósofo grego, registra acerca de Sócrates que este era, entre todos os homens, o que mais dominava os desejos do amor e do apetite (Memorabilia 1.2.1).
Aristóteles afirmou que:
"À egkrateia pertence a capacidade de refrear o desejo pela razão, quando este fixa-se nos gostos e prazeres vis, e de ser resoluto e sempre pronto a suportar a necessidade e dos naturais" (Das Virtudes e dos Vícios, 5.1).
"Toda a iniquidade torna o homem mais injusto, e a falta de domínio próprio parece ser iniquidade; o homem descontrolado é o tipo de homem que age de conformidade com o desejo e de modo contrário ao raciocínio; e demonstra sua falta de controle quando sua conduta é guiada pelo desejo; de modo que o homem descontrolado agirá injustamente e segundo o seu desejo" (Ética a Eudemo, 2.7.6)
Os pais da igreja (num período posterior ao NT), escrevendo sobre "temperança", disseram:
"Quão bem-aventurados e maravilhosos são os dons de Deus [...]. A vida na imortalidade, o esplendor da justiça, a verdade na ousadia, a fé na confiança, a continência (egkrateia) na santidade". (1 Clemente 35.1, 2)
"A temperança (egkrateia), é como toda dádiva de Deus. É dupla, porque há algumas coisas das quais refrear-se é um dever, e há outras das quais o não refrear-se é um dever". (O Pastor de Hermas, Mandados 8.1)
"O temor e a paciência são ajudadores da nossa fé, a longanimidade e a continência (egkrateia) são suas aliadas". (A Carta de Barnabé 2.2)
Em termos bíblicos e práticos, entendemos que o ideal divino do domínio próprio sobre o desejo descontrolado e insaciável não poderá ser alcançado sem o auxílio e a direção do Espírito (Rm 8.12-14; Gl 5.22-23). Sobre isto, escreve Vine (2003, p. 1012):
"[...] as várias capacidades concedidas por Deus ao homem são passíveis de abuso; o uso correto delas exige o poder controlador da vontade sob a operação do Espírito de Deus; Em At 24.25, a palavra vem depois de "justiça", o que representa as reivindicações de Deus, sendo o autocontrole a resposta do homem a ela; em 2 Pe 1.6, a palavra vem depois de 'ciência' (ou conhecimento), sugerindo que o que se aprende deve ser posto em prática."
Dessa forma, quando a busca exagerada e descontrolada por dinheiro, sexo, poder, cargo, fama, comida, bebida e coisas semelhantes a estas estiverem controlando as nossas vidas, é sinal que estamos precisando urgentemente trilhar o caminho dos recabitas, e o caminhos daqueles que na história cristã antiga e nos dias atuais nos deixaram os seus bons e virtuosos exemplos.
3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO
Discuta com os alunos sobre a necessidade de se manter as boas tradições e sobre as mudanças que ocorreram na igreja ao longo dos anos. Em termos de temperança, converse com eles sobre a dificuldade se controlar alguns "apetites" carnais, e sobre a necessidade de se entregar ao Espírito de Deus para vencer a falta de auto-controle.
4. RECURSOS DIDÁTICOS
TV, vídeo, computador, quadro, mapa, cartolina, pincel ou giz, etc.
5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS
- As obras da carne e o fruto do Espírito, VIDA NOVA.
- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- Dicionário VINE, CPAD.
- Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD.
- Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, VIDA NOVA.
- Conheça Melhor o Antigo Testamento, VIDA.
- Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, MUNDO CRISTÃO.
Boa Aula!
Fonte: PR: Altair Germano
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